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Matérias / Arqueologia

Ses Fontanelles: Os impressionantes artefatos arqueológicos do naufrágio de 1,7 mil anos

Com seu achado revelado na última terça-feira, 8, a embarcação afundada chama atenção pelo excelente estado de conservação

Wallacy Ferrari Publicado em 12/03/2022, às 11h57

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Ânforas encontradas por pesquisadores - Divulgação / Universidade de Cádiz
Ânforas encontradas por pesquisadores - Divulgação / Universidade de Cádiz

Na última terça-feira, 8, um grupo de pesquisadores da Universidade de Cádiz anunciou uma impressionante descoberta que surgiu com os efeitos do tempo em águas rasas próximo de uma praia em Palma de Maiorca, na Espanha; o navio de carga romano Ses Fontanelles, naufragado desde o século 4 d.C.

Apesar de estar no fundo do mar há, pelo menos, 1,7 mil anos, a descoberta chama ainda mais atenção pela minuciosa análise feita entre os meses  novembro de 2021 e fevereiro de 2022 e sob a supervisão do Conselho de Maiorca e com a colaboração de estudiosos da Universidade de Barcelona e da Univerdade das Ilhas Baleares.

Na descoberta, diversos objetos foram encontrados em excelente estado de conservação, tendo seus resultados classificados como “francamente excepcionais, pois permitiram conhecer plenamente a carga do navio”. As peças arqueológicas obtidas em mergulhos e escavações revelaram uma variedade de itens de época, alguns deles nunca antes vistos.

Mergulhadores escavando região da descoberta / Crédito: Divulgação / Universidade de Cádiz

O que tinha no barco?

O local do naufrágio chamou atenção pelos itens, não apenas localizados no interior da embarcação, mas também dispostos ao redor; o artefato que mais aparece são as ânforas, uma espécie de vaso de cerâmica, cuja pesquisa localizou 300 em diferentes estados de conservação, variando entre peças fragmentadas e outras intactas.

Com rótulos pintados, eram nelas que a tripulação transportava vinhos, azeites, molhos e outros tipos de alimento, como pescados durante viagens. Além dos recipientes, os arqueólogos localizaram uma broca de proa usada por carpinteiros ribeirinhos para consertar embarcações, restos orgânicos, corda e até sapatos, mas de pares diferentes.