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Matérias / Estados Unidos

Shows beneficentes e doações secretas: O não tão conhecido lado filantrópico de Elvis Presley

O Rei do Rock fez questão de destinar milhares de dólares de maneira privada para instituições em cidades por onde morou

Wallacy Ferrari, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 09/06/2021, às 13h58

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Retrato de Elvis Presley - Getty Images
Retrato de Elvis Presley - Getty Images

Entre 1954 e 1977, o mundo viu um reinado unânime nos palcos; Elvis Presley se chacoalhava com hits sobre comportamento e amor e se tornava o Rei do Rock pelas muitas facetas musicais apresentadas durante a vida e até mesmo postumamente. Sendo uma figura pública, o lado formador de opinião do cantor se fazia presente em atos mais pessoais do que públicos.

Politicamente, se encontrou com diversos presidentes dos Estados Unidos e chegou a servir ao Exército, se instalando na Alemanha junto a outros soldados, sem distinção de tratamento. Porém, na esfera privada, o cantor fez questão de utilizar seu poder aquisitivo e influência na indústria para auxiliar comunidades especificamente carentes.

Algumas delas, reunidas pelo biógrafo Gillian G. Gaar, foram reunidas no livro "Elvis Presley - História, discografia, fotos e documentos", explicando como Presley tomou conhecimento das solicitações e, posteriormente, como as auxiliou. A primeira delas, foi no segundo ano de carreira, em 1956.

Astro solidário

Visando agradecer a formação, a mais antiga contribuição conhecida do astro foi para o Humes High School, onde estudou anos antes. Por lá, disponibilizou dinheiro para compra de uniformes, pagou viagens para eventos beneficentes e até mesmo patrocinou a participação do colégio em uma competição de futebol americano.

Sua cidade natal, Tupelo, e a cidade onde cresceu e morreu, Memphis, foram as duas principais auxiliadas pelo cantor; organizou um grande show para financiar o 'Elvis Presley Youth Center' e participou do Shower of Stars em prol do Hospital St. Jude, nos respectivos municípios. A mais curiosa ocorreu em 1961, sendo a primeira em Memphis desde que o astro voltou das Forças Armadas.

Nela, conseguiu arrecadar US$ 50 mil para instituições locais — na época que o salário mínimo americano pagava US$ 1,15 por hora, como informa o portal do governo. No Havaí, aproveitou para arrecadar mais uma larga quantia; ainda em 1961, conseguiu levantar US$ 62 mil para construir um memorial em homenagem às vítimas do naufrágio do USS Arizona.

Seu show mais famoso, Aloha from Hawaii, também teve caráter beneficente, arrecadando US$ 75 mil em 1973 para a fundação de Kui Lee contra o câncer. O maior cheque obtido pelo músico com shows beneficentes foi em 1975, quando organizou um show em Jackson, no Mississippi, para auxiliar vítimas do furacão McComb — o valor entregue ao governador Bill Waller era de US$ 108,8 mil.

Atos não-públicos

Engana-se quem acredita que os atos buscavam apenas angariar a imprensa e melhorar sua imagem; diversas doações de seu próprio bolso foram realizadas sem publicidade, incluindo doações anuais de cheques de US$ 1 mil para aproximadamente 50 entidades — resultando em uma homenagem em novembro de 1962 pelo então prefeito de Memphis, Henry Loeb, que ofereceu uma placa comemorativa.

Dentro da classe artística, ainda contribuiu com US$ 50 mil ao lado de Frank Sinatra para a Motion Picture Relief Fund, fundação de amparo a profissionais do audiovisual em uma época onde os sindicatos se fortaleciam lentamente, em 1965. Amparou pessoalmente o músico Jackie Wilson, de quem era fã, quando descobriu que sofrera um AVC.

Por fim, ainda dispôs sua imagem para campanhas contra a poliomielite, posando em fotos pela fundação March of Dimes, incluindo em algumas onde é vacinado de verdade. Apesar de falecer aos 42 anos, em 1977, deu nome a fundação Elvis Presley Charitable Foundation, que ainda destina parte de seus lucros e herança em açõs destinadas a educação e infância.


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