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Matérias / Personagem

Símbolo da luta contra o câncer: A emocionante história do jovem Michael Cuccione

O jovem canadense foi diagnosticado com a doença quando ainda era criança, porém isso não o impediu de tornar-se ator, cantor e fundador de uma instituição de caridade

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 06/05/2021, às 08h00

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Fotografia do jovem canadense - Divulgação / Fundação Michael Cuccione
Fotografia do jovem canadense - Divulgação / Fundação Michael Cuccione

Michael James Cuccione viveu por apenas 16 anos. A despeito do curto período de tempo que teve disponível, o canadense foi capaz de ter uma vida marcante, destacando-se por conta de seus talentos artísticos e seu ativismo pelo aumento do financiamento da pesquisa contra o câncer infantil. 

Esse segundo elemento, no caso, surgira a partir de suas experiências pessoais — isso pois o próprio Michael fora diagnosticado com Linfoma de Hodgkin com somente nove anos de idade, em julho de 1994.

Segundo documentado pelo site da Fundação Michael Cuccione, que hoje já tem 25 anos de existência, tendo sido criada pelo próprio canadense, ele foi capaz de recuperar-se de forma incrivelmente rápida da doença, que atacava seus gânglios linfáticos. Infelizmente, porém, a remissão não durou muito.

Após apenas seis meses livre do câncer, exames de rotina revelaram que a condição havia voltado a atacar o organismo do garoto, fazendo com que ele precisasse entrar em tratamentos muito mais intensivos para alcançar novamente a remissão, com essa sendo definitiva. 

Embora o câncer tenha debilitado o corpo do jovem canadense, definitivamente não o impediu de expressar seus muitos talentos, de forma que ele não demorou para tornar-se ator, compositor e cantor, além de ter usado o dom que tinha para falar em público com o objetivo de motivar outras pessoas batalhando os mesmos problemas de saúde que ele a não perderem a esperança. 

Fotografia de Michael cantando / Crédito: Divulgação / Fundação Michael Cuccione 

Feitos de Michael 

Aos 11 anos, por exemplo, o canadense usou suas habilidades musicais para compor as cinco músicas que formaram seu CD “Make A Difference” (Ou, em tradução livre, “Faça a diferença”). 

O projeto tinha o objetivo de arrecadar fundos para pesquisadores buscando a cura para o câncer infantil, como Michael explicou ao ser chamado para conversar com o presidente de um hospital para crianças no Canadá. 

Quando o profissional lhe perguntou para que seria usada a incrível quantia de 130 mil dólares ganhada por ele com a venda dos CDS, recebeu uma resposta que o surpreendeu por sua maturidade: “Quero financiar os jovens pesquisadores porque, se não o fizermos, não os teremos no futuro", afirmou o garoto. 

O episódio foi relatado também pelo site da instituição criada pelo menino — instituição essa, aliás, que foi fundada nessa mesma época, e possui exatamente esse objetivo de financiamento de pesquisas. O próprio Michael acreditava que poderia ver uma cura para o câncer ser achada ainda enquanto estava vivo. 

A fama conseguida por conta desses projetos iniciais abriram outras oportunidades para o menino, lhe dando a chance de atuar na série e no filme que contavam a história da banda fictícia chamada “2gether”, ambas produções que foram lançadas nos anos 2000 e fizeram grande sucesso na época. 

Fotografia da banda 2gether / Crédito: Divulgação / Fundação Michael Cuccione 

Fim da vida 

Em sua luta contra os tumores que tomavam conta de seu corpo, o garoto canadense se submeteu a muitos tratamentos, que foram desde a tradicional quimioterapia até um transplante de medula óssea, incluindo ainda diversas sessões em que a radiação era direcionada para a área onde estava seu coração e pulmões. As informações foram registradas também no site da Fundação Michael Cuccione. 

Um aspecto trágico da vida de Michael é que, apesar desses métodos terem se mostrado efetivos, fazendo com que ele estivesse em remissão do câncer durante os seis últimos anos de sua vida, também deixaram sequelas permanentes em seus pulmões. Foram esses problemas residuais que terminariam por resultar em sua morte durante a adolescência. 

Aos 16 anos, o jovem canadense desenvolveu um quadro de pneumonia que, somado aos problemas respiratórios que ele já possuía desde que havia se curado do câncer, foram demais para que resistisse. Ele faleceu em janeiro de 2001, oito dias depois de seu último aniversário, que precisou ser comemorado no hospital.


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