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Matérias / Entretenimento

Três derrames e ataque cardíaco aos 28 anos: a intensa luta de Demi Lovato contra as drogas

A cantora já se abriu no passado sobre seus problemas com abusos de substâncias, todavia ninguém esperava por sua overdose em 2018

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 18/02/2021, às 16h35 - Atualizado às 20h35

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Fotografia de Demi Lovato - Divulgação
Fotografia de Demi Lovato - Divulgação

Na última quarta-feira, 17, a plataforma do Youtube lançou o trailer do documentário “Dancing with the Devil”, uma produção realizada em parceria com a cantora Demi Lovato que aborda questões pessoais da vida da artista, dando um foco especial para suas lutas relacionadas ao vício em drogas

Uma das grandes revelações feitas por Demi já no trailer foi que sua overdose de 2018 fez com que ela sofresse nada menos que três derrames e um ataque cardíaco - episódios assustadores que ofereceram um sério risco à sua vida, e deixaram sequelas até os dias atuais. 

“Eu tive muitas vidas. Sinto que estou na minha sétima”, comentou a artista no vídeo, comparando-se a um gato, que segundo o ditado popular teria a oportunidade de morrer e voltar sete vezes. 

O documentário está previsto para ser disponibilizado por completo no dia 23 de março. Enquanto ele não chega, todavia, preparamos alguns fatos sobre o que já foi contado no passado sobre as dificuldades enfrentadas pela cantora. 

Demi Lovato no trailer do documentário / Créditos: Divulgação/ Youtube 

Início do vício 

Demi Lovato teve seu primeiro contato com drogas durante a adolescência. Segundo contou em seu documentário anterior, chamado “Simply Complicated”, ela provou cocaína em uma festa, e desde o primeiro momento, sentiu que “não estava sob controle". 

A experiência veio de um desejo de se encaixar com o restante do grupo - no passado, a artista havia sofrido bullying por parte de seus pares, principalmente por conta de sua aparência física. Outro agravante era o fato do próprio pai dela ter sido um dependente químico.  

“Meu pai era viciado e alcoólatra. Acredito que eu sempre tive curiosidade de saber o que ele sentia ao usar drogas e álcool, já que isso o dominava e o fez abandonar a família", contou a cantora em Simply Complicated, que está disponível no Youtube desde 2018. 

A primeira internação de Demi ocorreu quando ela tinha 18 anos. Na época, ela estava usando Adderall, que é um medicamento estimulante que pode ser vendido sob prescrição para pessoas que sofrem de TDAH. 

Foto de Demi Lovato durante adolescência / Crédito: Divulgação 

No caso da artista, todavia, ela não só não possuía esse diagnóstico, como estava abusando da substância, tudo em segredo dos adultos de sua vida. Segundo repercutido pela Capricho, a internação ocorreu quando ela foi ‘dedurada’ por uma de suas dançarinas, de quem era, inclusive, próxima. 

Na clínica de reabilitação, a cantora descobriu que sofria de Transtorno Bipolar, que é caracterizado por episódios de depressão e de mania, esse último sendo descrito como um estado de “intensa euforia, agitação, auto-estima inflada e menor necessidade de sono, podendo também contar com agressividade, delírios e alucinações”. As informações são do site Tua Saúde.

Longas lutas

Segundo Demi contou no último documentário, todavia, após aqueles poucos meses na reabilitação, ela acabou caindo de volta no vício. “Eu não conseguia ficar de trinta minutos a uma hora sem cocaína e a escondia comigo, levava nos aviões. Eu só pensava que precisava ficar doida o suficiente pra passar por qualquer situação que apareceria no meu dia”, desabafou ela. 

A artista precisou receber um ultimato de sua equipe —  que anunciou que a abandonaria caso ela não largasse as drogas —  para afinal envolver-se em sua recuperação com mais seriedade. 

Demi tinha então 20 anos de idade, e supostamente passou seis anos sóbria após esse episódio de sua vida (embora uma fonte anônima divulgada pela revista People em 2018 tenha afirmado que foi menos tempo que isso). 

Aos 26, infelizmente, a cantora teve uma nova recaída. Apenas semanas após lançar a música “Sober”, em que confessava não estar mais sóbria, ela foi encontrada inconsciente em sua casa. 

Foi a overdose que Demi sofreu nesse dia que fez com que ela tivesse um ataque cardíaco e três derrames, gerando sequelas com as quais a artista precisa lidar até os dias atuais. Seu novo documentário “Dancing with the Devil” (em português, “Dançando com o Diabo”), a artista entrará em mais detalhes a respeito desse último capítulo em sua luta com o vício. 

No passado, a cantora também se abriu a respeito de outras dificuldades, como seu histórico com a bulimia (um transtorno alimentar) e a automutilação.

Veja abaixo o trailer do novo documentário da artista!