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Matérias / Personagem

Trono manchado de sangue: os horrores de Fredegund, a rainha que matou a própria filha

A soberana, que teve uma infância pobre, conseguiu chegar o trono de maneira cruel

Paola Churchill Publicado em 14/04/2020, às 12h45

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Retrato de Fredgund dando ordem aos seus servos - Wikimedia Commons
Retrato de Fredgund dando ordem aos seus servos - Wikimedia Commons

Fredegund foi a rainha consorte de Chilperic I, rei franco-mervíngio de Soissons. Ela também comandou o império enquanto seu filho Chlothar II era menor de idade, entre 584 a 597. Mas não foi por isso que ela ficou conhecida. A monarca era, na verdade, uma sádica.

Os relatos do historiador romano Gregório de Tours, descrevem uma assassina sádica e cruel que ficou conhecida por suas histórias macabras e e um reinado marcado pelo sangue.

Fredegunda nasceu em uma família muito humilde, mas conseguiu sair da situação de pobreza quando passou a trabalhar como serva da primeira esposa do rei Chilperic I da Nêustria, território que atualmente corresponde à maior parte norte da França.

Horror 

Já no castelo, a serviçal conquistou a afeição do monarca: seu poder de sedução era tanto que ela o convenceu a colocar sua esposa Audovera em um convento e se divorciar dela. Tudo para ter o homem para si e assim assumir a posição da antiga rainha.

Divorciado, o nobre deixou de lado Fredegund para se casar com a princesa Galswintha, que não viveu muito tempo para aproveitar a nova vida. Isso porque a rainha foi morta por estrangulamento pela ambiciosa empregada. Em seguida, conseguiu se casar com o rei, e parecia que seu tão sonhado conto de fadas iria começar, mas ela não contava que a irmã da princesa morta, Brunhilda, iria se meter no seu caminho, numa disputa que durou mais de 40 anos.

Retrato de Fredgund ao lado de sua maior rival Brunhilda/Crédito: Wikimedia Commons 

Fredgund continuava com seu comportamento violento e hostil, principalmente com sua filha mais nova, a Rigunth. A sádica acreditava que a garotinha tinha toda a atenção do pai; assim, não escondia de ninguém os ciúmes que sentia. Toda a situação serviu para enfurecer ainda mais a monarca. Que logo arquitetou um novo plano.

Fredgund tentando matar sua própria filha Rigunth/Crédito: Wikimedia Commons 

Um belo dia, ela encontrou a oportunidade perfeita de se livrar da filha. Levou a pequena até seus aposentos para mostrar suas joias que estavam guardadas num grande baú. Fingindo estar cansada, pediu para Rigunth retirar um colar que estava no fundo. Assim que ela pegou o objeto, a rainha forçou a tampa no pequeno pescoço da criança. A teria matado se os servos não tivessem chegado a tempo de salvá-la. Todavia, seus horrores continuaram.

Fredgund X Brunhilda

Com a morte de Chilperic I em 584, Fredegund tornou-se a rainha regente enquanto seu filho Chlothar II não atingisse a idade ideal. Ela usava de seu poder não só para praticar o terror, mas principalmente para atingir sua grande rival, a rainha Brunhilda da Austrásia.

Seguindo as ordens de sua mãe, Clothar II ordenos que a outra rainha fosse amarrada pelos braços e pernas a dois cavalos jovens e indomáveis, para que fosse executada na frente de todo o exército.

Para a felicidade de Fredgund, a execução de sua rival foi tão violenta, que assim que o cavaleiro começou a cavalgar, o animal deu um coice forte, fazendo com que a cabeça de Brunhilda fosse arrancada. O resto de seu corpo foi dilacerado enquanto era arrastado entre arbustos e galhos.

A sanguinária rainha consorte da Nêustria morreu de causas naturais no ano de 597 em Paris, seu corpo foi enterrado na Basílica de Saint Denis.


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