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Matérias / Coronavírus

Tudo sobre a campanha de vacinação em São Paulo no dia 25 de janeiro

Logo no começo da semana, o Governo de São Paulo revelou quais são os planos para a distribuição da CoronaVac. Confira os detalhes, as datas e a logística da aguardada decisão

Pamela Malva Publicado em 13/01/2021, às 16h52

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Imagem meramente ilustrativa de pessoa sendo vacinada - Divulgação/Pixabay
Imagem meramente ilustrativa de pessoa sendo vacinada - Divulgação/Pixabay

Até o dia 06 de janeiro, cerca de 49 países já haviam iniciado seus planos de vacinação contra o Coronavírus, segundo a CNN. Nesta segunda-feira, 11, foi a vez do Governo de São Paulo divulgar a primeira fase do Plano Estadual de Imunização (PEI) do estado.

Com os dados de eficácia da CoronaVac em mãos, São Paulo já conta com um calendário definido. De acordo com a determinação, as primeiras doses do imunizante devem ser administradas já no dia 25 de janeiro, data do aniversário da capital.

Atualmente, milhares de doses da vacina estão sendo produzidas diariamente pelo Instituto Butantan e a ideia do governo paulista é imunizar cerca de 9 milhões de pessoas só nesta primeira fase da campanha. Mas, afinal, como tudo isso vai acontecer?

Imagem meramente ilustrativa de vacina / Crédito: Divulgação

Grupos de risco

Em primeiro lugar, é importante ressaltar que, segundo Eduardo Ribeiro, executivo da Secretaria de Saúde de São Paulo, o estado já conta com 10,8 milhões de doses prontas da CoronaVac. Além disso, 75 milhões de seringas e agulhas já estão à disposição.

Com isso, a ideia é que, logo no dia 25 de janeiro, profissionais da saúde, indígenas e quilombolas sejam os primeiros a receber as vacinas. Em seguida, a partir do dia 8 de fevereiro, será a vez de idosos com idade igual ou superior a 75 anos, segundo a CNN.

Depois disso, outras datas foram designadas para idosos entre 75 e 60 anos, sendo que as faixas de idade reduzem conforme o tempo (confira abaixo). Para se vacinar, então, basta ir até um posto de imunização, que deve funcionar de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h; e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 18h.

Tabela com as datas de vacinação / Crédito: Aventuras na História/Governo do Estado de São Paulo

Pontos de vacinação

Para responder à urgência da situação, o Governo do Estado ainda divulgou o plano de logística, que trata da forma como todas as vacinas serão distribuídas. De acordo com o anúncio, até 10 mil postos de vacinação serão montados em todo o estado.

Nesse caso, lugares como escolas, quartéis da PM, estações de trem, terminais de ônibus e farmácias serão transformados em postos emergenciais. O plano também informou que até o famoso sistema de drive-thru poderá ser utilizado para agilizar a vacinação.

A distribuição, por sua vez, irá depender de caminhões refrigerados e monitorados. Neles, a CoronaVac irá percorrer todo o estado, além de ser acompanhada o tempo todo, assim sua temperatura pode ser verificada com a frequência necessária.

Imagem meramente ilustrativa de vacina contra o Coronavírus / Crédito: Divulgação

Ferramentas e profissionais

No total, 20 milhões de seringas e agulhas já foram distribuídas para os 645 municípios do estado — que já contam com cerca de 5,2 mil postos de vacinação. Outras 50 milhões de unidades dos equipamentos serão entregues mensalmente entre janeiro e agosto.

Todo o transporte, principalmente das vacinas, será feito junto de policiais. Sendo assim, o governo paulista irá mobilizar 25 mil oficiais para que os agentes possam escoltar as doses de CoronaVac até os respectivos postos de imunização.

Uma vez em segurança no destino final, as vacinas serão aplicadas, registradas e organizadas por mais de 52 mil profissionais da saúde treinados para tal. A ideia, portanto, é fazer realizar uma vacinação da forma mais rápida e segura possível.

Imagem meramente ilustrativa de vacina / Crédito: Divulgação/Pixabay

A confiança em um medicamento

Por enquanto, ainda que o plano já tenha sido divulgado, a CoronaVac ainda não foi aprovada para uso emergencial pela Anvisa. Segundo o órgão regulador, no entanto, a análise da viabilidade do medicamento está correndo conforme o esperado.

De qualquer forma, nas últimas semanas, o Instituto Butantan vem divulgando diversos dados sobre os testes realizados com a vacina, que foi feita em parceria com a chinesa Sinovac. O primeiro deles, bastante animador, afirma que a vacina é 100% eficaz contra casos graves e moderados do Covid-19. Em casos leves, a eficácia é de 78%.

Pouco depois do anúncio sobre o plano de vacinação, contudo, o Instituto Butantan afirmou que a CoronaVac tem eficácia geral de 50,38%. Ainda que menos animador, o índice fica acima do mínimo de 50% exigido pela Anvisa. Agora, portanto, é só esperar pela aprovação do órgão regulador e, depois, pelo início das tão esperadas vacinações.


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