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Matérias / Tim Maia

Há 80 anos, nascia o talentoso Tim Maia

Um dos nomes mais talentosos do Brasil nascia neste dia, em 1942

Redação Publicado em 26/04/2020, às 10h18 - Atualizado em 28/09/2022, às 10h21

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Tim Maia, cantor e compositor brasileiro - Reprodução/Vídeo
Tim Maia, cantor e compositor brasileiro - Reprodução/Vídeo

Nascido na Tijuca em 28 de setembro de 1942, Sebastião Maia sempre teve a arte consigo: desde os 7 anos de idade compunha canções e tocava para sua família. Com apenas 14 anos formou seu primeiro conjunto musical, Os Tijucanos do Ritmo, que tocavam na igreja do bairro.

A primeira vez que ganhou notoriedade foi com o seu grupo Os Sputniks, formado por Tião, Roberto Carlos, Arlênio Lívio, Edson Trindade e Wellington Trindade. Todavia, a banda sobreviveu somente a uma apresentação televisiva, e Tião passou a ser chamado de Tim Maia.

Depois da morte de seu pai, em 1959, Tim foi para os Estados Unidos, obstinado a conhecer mais sobre televisão e cinema, e ficou na casa de uma família amiga em Tarrytown, no estado de Nova York. Na "terra da oportunidade", deixou um pouco o ritmo brasileiro de lado e mergulhou de cabeça na soul music, que viria a marcar seu estilo no Brasil.

Também teve que fazer diferentes trabalhos para se sustentar, então entregou pizzas, foi zelador, trabalhou em asilos e lanchonetes. Todavia, suas ambições aumentaram, e o artista se mudou para Nova York, mas ficou apenas dois anos no local, quando decidiu embarcar com outros três amigos que havia feito em uma ilegal aventura.

Trabalhando em uma produtora, Tim compôs músicas para Erasmo Carlos e Roberto Carlos, e preferia o trabalho que resultava numa exposição menor.

Depois de um tempo, decidiu que seu lugar era fazendo sucesso, e apostou na carreira solo, que teve um ótimo início em 1970, após o lançamento de seu primeiro LP, Tim Maia.

O cantor ficou seis semanas seguidas em primeiro lugar na sua terra natal graças a estreia, e com isso lançou os álbuns 'Tim Maia Volume II', 'Tim Maia Volume  III' e  'Tim Maia Volume IV'.

O lado B da fama

Todavia, a fama támbem revela o lado B de todo artista. Assim, seus problemas pessoais passaram a ganhar manchetes. Acostumado com uma vida simples, o dinheiro permitiu que Tim pudesse degustar o que quisesse a qualquer momento.

Com isso, o carioca começou a ganhar muito peso, tendo atingido medidas acima do que era considerável saudável ao longo de sua vida, tendo pesado por volta de 150 kg no auge. Certa vez, se internou em uma clínica de reabilitação para tentar resolver o problema de alimentação compulsória, mas não durou muito tempo. 

Os excessos acabaram virando parte essencial da persona do cantor, que compunha em alusão a muitas das coisas que consumia, e animava os shows pedindo seus baurets (apelido criado por ele para os cigarros de maconha).

Tudo isso teve uma trégua no período da Imunização Racional, uma seita que Tim começou a seguir depois de conhecer o líder da filosofia, Manoel Jacintho. Os integrantes do movimento se vestiam apenas de branco, não comiam carne, não fumavam, nem bebiam e não usavam drogas.

Depois de dois meses e dois icônicos e históricos álbuns gravados com a temática do Universo em Desencanto, Tim simplesmente decidiu que aquela vida não era para ele.

Cuidando da saúde

Tim decidiu que era hora de cuidar da saúde, e decidiu se internar em clínicas que poderiam ajudá-lo. Os anos passados foram decisivos para sua saúde. Tim Maia faleceu em março de 1998, aos 55 anos, depois de ter sido internado após passar mal no palco.

Como diria o próprio cantor “Eu não bebo, não cheiro e não fumo, só minto um pouquinho”. Sempre de espírito alegre e cheio de ironia, deixou um legado enorme na música brasileira.