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Matérias / Personagem

Violento e persistente: 5 fatos sobre o rigoroso Harald Hadrada, o último viking

Mesmo assumindo um cargo de poder como líder da Noruega, o combatente não deixou para trás as batalhas e continuou sendo um líder militar

Wallacy Ferrari Publicado em 29/07/2020, às 09h10

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Retrato de Herald Hadrada em relevo - Wikimedia Commons
Retrato de Herald Hadrada em relevo - Wikimedia Commons

1. Jovem guerreiro

Com apenas 15 anos, Harald já era escalado na Batalha de Stiklestad devido a uma revolta na Noruega, em 1028. Na ocasião, o irmão mais velho do rapaz, Olaf Haraldsson, foi forçado ao exílio, retornando ao país somente dois anos depois para recuperar seu trono. Durante o tempo sem Olaf, Harald já deixou tudo pronto para o retorno, angariando 600 homens para auxiliar em uma retomada.

Aos 15 anos, uniu forças com o grupo e lutou ao lado de Olaf contra um grupo de guerreiros leais a Cnut, o Grande, em 1030. Apesar do ato de bravura, o ataque foi um fracasso; Olaf morreu durante o confronto e o garoto teve de fugir após ficar gravemente ferido. Mesmo com a derrota, a bravura do jovem já levou as forças de Cnut a tomar conhecimento de seu talento militar.


2. Vida no exército

Recuperado no ano seguinte da Batalha de Stiklestad, Harald e os sobreviventes se mudaram para Kievan Rus, onde o príncipe Yaroslav, o Sábio — cuja esposa era prima distante do garoto — os acolheu e ofereceu amparo militar. Harald foi nomeado capitão de suas forças com 16 anos de idade, chegando a atuar na campanha do príncipe contra os poloneses, em 1031.

Sua atuação exemplas rendeu-lhe a liderança da unidade de elite do Exército Bizantino, em Constantinopla, sendo considerado ‘líder de todos os varangianos’. Já como comandante, sua atuação atravessou as fronteiras do continente, lutando e ordenando no Mediterrâneo, Ásia Menor, Sicília e Terra Santa.


3. Poder e dinheiro

Na época que ainda estava em Kievan Rus, Harald chegou a pedir a mão da princesa Elisaveta, filha de Yaroslav, em casamento. O príncipe recusou, justificando nutrir um respeito pelo guerreiro, mas rejeitando pelo fato de não ser rico o suficiente para unir forças com uma mulher da monarquia.

Pintura registra a Batalha de Stamford Brigde, que resultou na morte de Harald / Crédito: Wikimedia Commons

Harald levou isso para coração e fez questão de resolver; ao ser escalado líder militar do Império Bizantino, o guerreiro acumulou uma fortuna exorbitante com as batalhas e saques. Com isso, retornou a Kievan Rus e, novamente, pediu a mão da jovem em casamento, com sucesso. Tal união pôde posicionar Hadrada na alta sociedade, visto que os cunhados eram casados com outras importantes figuras europeias.


4. Governante viking

Em 1045, a persistência do guerreiro em resolver os problemas do passado era eminente; depois de se casar, buscou retornar a Noruega para recuperar o trono do irmão Olaf, sendo governada na época pelo filho Magnus, o Bom. Diferente de seus atos anteriores, Harald entrou com tranquilidade; invés de guerrear, ofereceu unir forças com Magnus, governando juntos até 1047, quando o companheiro faleceu.

Com a morte de Magnus, o guerreiro foi o único governante da Noruega por quase vinte anos, entre 1047 e 1066. Também acumulou funções, compartilhando o cargo de rei da Dinamarca com Sweyn, com quem batalhou por anos, até concordarem com a paz em 1064.


5. Morte de guerreiro

Mesmo sendo rei, o norueguês não se retraía; continuava comparecendo em batalhas. A oportunidade máxima de seu poder surgiu em 1066, quando o Eduardo, o Confessor, faleceu, passando o trono inglês para Harold Godwinson. Visando conquistar um território importante, uniu suas tropas para atacar a Inglaterra.

O contronto, conhecido como a Batalha de Stamford Bridge, resultou em uma derrota norueguesa, visto que as tropas inglesas eram mais numerosas e equipadas. Harald acabou sendo atingido por uma flecha no pescoço, que resultou em sua morte. Ele foi enterrado na Igreja Maria em Nidaros, na Noruega


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