75 anos depois, o USS Lexington foi achado por uma missão financiada pelo co-fundador da Microsoft, Paul Allen
Thiago Lincolins Publicado em 07/03/2018, às 12h53 - Atualizado em 22/11/2018, às 11h15
A descoberta foi realizada no Mar de Coral, no Oceano Pacífico, numa profundidade de 3 mil metros e a 800 km da costa Leste da Austrália, durante uma expedição financiada por Paul Allen, cofundador da Microsoft.
O USS Lexington foi atacado com bombas e torpedos pelos japoneses no dia 8 de maio de 1942, durante a Batalha do Mar de Coral. A ordem de abandonar o navio foi dada somente após uma explosão, que desencadeou um grande e incontrolável incêndio. 216 tripulantes perderam as suas vidas e outros 2.770 foram resgatados antes que o destruidor americano USS Phelps disparasse torpedos que levariam o Lexington para o fundo do oceano com 35 aviões – dos quais 11 já foram recuperados pela equipe de Allen.
Essa é só a última da série de descobertas da equipe liderada por Allen. Anteriores incluem outros três navios da Marinha dos EUA e o navio de guerra japonês Musashi. "Prestar tributo ao USS Lexington e os homens corajosos que serviram nele é uma honra", disse Allen em seu site oficial. "Como americanos, temos uma dívida de gratidão com todos que serviram e que continuam a servir o nosso país com a sua coragem, persistência e sacrifício."
Allen enxerga as expedições como uma homenagem ao seu pai, que serviu durante a Segunda Guerra. No twitter, Harry B. Harris Jr, atual comandante da frota do Pacífico dos EUA e filho de Harry Binkley Harris, na época oficial da marinha que serviu a bordo do USS Lexington, elogiou a grande descoberta. "Como filho de um sobrevivente do USS Lexington, ofereço meus parabéns a @PaulGAllen e à tripulação da expedição do RV Petrel por localizar o 'Lady Lex', que afundou há 76 anos na Batalha do Mar de Coral."
