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Vitrine / Estados Unidos

Símbolo do pós-guerra: O Plymouth esportivo que ficou enterrado por 50 anos

Colocado sob concreto em 1957 na cidade de Tulsa, o veículo surpreendeu a população local pela conservação quando foi retirado

Victória Gearini, atualizado por Wallacy Ferrari Publicado em 04/09/2021, às 09h00 - Atualizado em 11/02/2022, às 15h00

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Plymouth sendo enterrado em 1957 - Divulgação / Youtube / Joe Lord
Plymouth sendo enterrado em 1957 - Divulgação / Youtube / Joe Lord

Algumas ideias insólitas sobre como conservar artefatos históricos para preservar as evidências do passado no futuro são capazes de beirar o bizarro — e no dia 15 de junho de 1957 não foi diferente.

Um carro da fabricante Plymouth, modelo Belvedere, foi enterrado como uma cápsula do tempo na cidade de Tulsa, em Oklahoma. O carro foi desenterrado 50 anos depois, sob o slogan “E de repente, é 2007!”. 

Essa história remete ao ano de 1957, com o progresso da pós Segunda Guerra Mundial e à prosperidade industrial que pairou os Estados Unidos naquela década. Na época, a cidade de Tulsa era conhecida como a capital mundial do petróleo e constantemente festejava seu título. Durante uma celebração, os moradores decidiram enterrar a cápsula do tempo. 

A cápsula do tempo

Na época, nada representava melhor aquele período de prosperidade do que o carro Plymouth Belvedere. Para abrigar o veículo, construíram um túmulo de concreto de 3,6 metros de largura por 6 metros de comprimento e 3 metros de altura, na frente de um prédio público. Junto ao carro, os moradores enterraram um cilindro de metal, contendo documentos oficiais, mapas, bandeiras e fotografias da região até aquele momento. 

Plymouth sendo lacrado na cápsula do tempo / Crédito: Divulgação / Youtube / Joe Lord

Para os motores de combustão estarem obsoletos no futuro, os moradores enterraram junto ao carro aproximadamente 40 litros de gasolina. Além disso, enterraram uma caixa de latinhas de cerveja e uma bolsa com um maço de cigarros, dinheiro e uma multa de trânsito.

Por fim, a prefeitura organizou um concurso que consistia em adivinhar a população da cidade em 2007. Caso alguém adivinhasse ou se aproximasse do número, o carro seria entregue ao ganhador. Em caso de morte, o veículo seria destinado aos herdeiros, assim como uma quantia avaliada em US$ 1.200 hoje em dia. 

O carro foi inteiramente recoberto por três capas de proteção e lacrado dentro de um túmulo de concreto à prova de ataques nucleares. Durante meio século, o veículo permaneceu intocado, e no local onde foi enterrado foi instaurada uma placa de bronze avisando sobre o evento.

50 anos depois

Em 2007, exatamente 50 anos depois, centenas de pessoas se reuniram no local onde a cápsula foi enterrada a fim de presenciar este momento histórico. No entanto, ao retirarem o veículo, perceberam que ele estava coberto por água até o meio das portas.

Embora a estrutura tenha sido feita para proteger contra um ataque nuclear, não foi capaz de evitar uma inundação. Em decorrência do atrito da água com o metal, o Plymouth Belvedere zero quilômetro enferrujou. 

O carro sendo desenterrado em 2007 / Crédito: Divulgação / Youtube / BatesLine

Após ser retirado do solo, o carro foi encaminhado ao Centro de Convenções da cidade e colocado num palco. Naquela mesma noite, foi apresentado oficialmente aos demais moradores e visitantes da cidade. Embora coberto de lama e enferrujado, o veículo zero quilômetro não havia marcas de perfuração na carroceria, mas o painel, bancos e revestimentos foram destruídos pela infiltração.

Entretanto, a cápsula de cilindro foi encontrada com todos os objetos intactos. Embora o carro tenha ficado parcialmente destruído, ele possui grande valor histórico para cidade de Tulsa, pois representa o desenvolvimento e progresso da região durante a década de 50, no pós-guerra.  

O ganhador e o outro Plymouth 

O vencedor do Plymouth Belvedere 1957, Raymond E. Humbertson, não pôde receber o prêmio pois faleceu em 1979. No entanto, o modelo foi enviado aos seus herdeiros.

Segundo seu sobrinho, Donald Humbertson, o ganhador faleceu aos 57 anos em decorrência de um grave câncer. Como ele não possuía filhos, o item foi enviado à duas irmãs de Raymond. 

Além deste veículo, Tulsa tem outro carro em uma cápsula do tempo, desta vez um Plymouth Prowler 1997, que foi enterrado em 17 de janeiro de 1998 e só será aberto em 2048.


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