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Livro “Casos de Família”, de Ilana Casoy, reúne arquivos sobre o caso Nardoni

Obra escrita por Ilana Casoy retrata história de um dos assassinatos mais brutais do país

Paulo Marinho Publicado em 24/02/2022, às 15h28

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Capa da obra de Ilana Casoy "Casos de Família: Arquivos Richthofen e Arquivos Nardoni" (2016) - Créditos: Reprodução / Darkside
Capa da obra de Ilana Casoy "Casos de Família: Arquivos Richthofen e Arquivos Nardoni" (2016) - Créditos: Reprodução / Darkside

Escrita por Ilana Casoy, a obra “Casos de Família” reúne detalhes das investigações e arquivos sobre o caso Nardoni que chocou o país. Nele, a pequena Isabella de Oliveira Nardoni foi brutalmente jogada do sexto andar do edifício em que o pai morava, na zona norte da capital paulista. 

Nascida em 18 de abril de 2002, Isabella era filha de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Cunha de Oliveira. No dia 29 de março de 2008, foi passar alguns dias com o pai, sua madrasta e seus irmãos, filhos do casal. O que ninguém poderia imaginar era que a menina de apenas cinco anos de idade jamais voltaria para os braços da mãe. 

Com detalhes que nos levam a refletir sobre o caso, mesmo após mais de dez anos do acontecido, Ilana Casoy reflete:

Seria esse caso diferente de outros tantos que acontecem na calada da noite ou do dia, rompendo a barreira do sagrado? Crimes de família não são tão raros quanto se pensa.

Além do documento oficial do Ministério Público do Estado de São Paulo contendo a íntegra da denúncia do caso Nardoni, Ilana apresenta ao leitor fotos dos laudos e simulações da perícia, além de mostrar seu caderno de anotações sobre suas pesquisas no caso. Nas mais de 210 páginas sobre o assassinato, a obra prende o leitor em uma história que comoveu o país e, até hoje, é citada quando crimes do gênero acontecem. 

O CRIME

No apartamento, que pertencia a Alexandre, moravam juntos o pai de Isabella, a madrasta, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, e os dois filhos do casal, um de onze meses e outro de três anos. Foi no dia 29 de março de 2008 que, ao passar alguns dias na casa do pai, Isabella foi jogada do sexto andar do edifício.  

Durante o depoimento, Alexandre afirmou que o prédio onde morava foi assaltado e um dos bandidos teria jogado Isabella pela janela. Nardoni contou que desceu para ajudar a esposa a carregar os outros dois filhos, e, ao voltar para o apartamento, encontrou a tela cortada e viu a filha caída no gramado. Após investigações intensas, a perícia afirmou, dias depois, que a tela tinha sido cortada e marcas de sangue estavam pelo quarto da criança. 

Quando a mãe de Isabella, Anna Carolina, engravidou, Alexandre não gostou da notícia, e desde então o relacionamento de ambos carregou problemas, levando ao divórcio quando Isabella tinha apenas onze meses. 

Crédito: Reprodução / Darkside
Crédito: Reprodução / Darkside

O JULGAMENTO

Quase dois anos após o crime, os réus Alexandre Alves Nardoni e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá chegam no Fórum de Santana, onde diversas emissoras de televisão e rádio se posicionavam para captar qualquer relato ou imagens que pudessem transmitir. Além da imprensa, uma multidão de pessoas que queriam acompanhar o julgamento aguardavam do lado de fora do prédio. 

Após longos cinco dias de julgamento, o Juiz Maurício Fossen transmitiu, por meio de sua locução, que o júri considerou o casal culpado por homicídio triplamente qualificado, por asfixia, dificuldade nas investigações ao ocultar a prévia agressão e fraude processual. 

Alexandre Nardoni foi condenado a mais de 31 anos de prisão, seu agravante era ser pai da vítima. Ana Jatobá recebeu a condenação de 26 anos. Por decisão do juiz, ambos não foram permitidos a recorrer da sentença em liberdade, para que fosse garantido e estabelecido ordem pública. 

A AUTORA

Criminóloga e escritora, Ilana Casoy nasceu em 16 de fevereiro de 1960. Com formação em Administração na FGV (Faculdade Getúlio Vargas), a autora optou por estudar e se aprofundar em perfis psicológicos de criminosos, especialmente os de serial killers. No livro em questão, Ilana traz as histórias e arquivos dos casos Richthofen e Nardoni.


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