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Vitrine / Reino Unido

Da execução de Maria da Escócia a morte de Amy Robsart: as polêmicas na corte de Elizabeth I

Durante seu mandato, a soberana teve que enfrentar diversos contratempos que movimentaram a realeza britânica

Victória Gearini Publicado em 09/07/2020, às 20h09 - Atualizado em 17/02/2022, às 13h10

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Rainha Elizabeth I em um retrato oficial - Getty Images
Rainha Elizabeth I em um retrato oficial - Getty Images

Mais conhecida como a Rainha Virgem, durante todo o seu reinado, a soberana Elizabeth I teve que enfrentar diversos obstáculos e polêmicas que abalaram as estruturas da corte britânica. 

Execução de Maria da Escócia

Maria Stuart, prima de Elizabeth I, foi coroada aos 6 anos de idade como a Rainha da Escócia. Aos 18 anos, a monarca assumiu o trono, uma vez que foi considerada apta para governar seus súditos. No entanto, após ser forçada a abdicar ao trono, Maria da Escócia procurou refúgio na Inglaterra, mais precisamente na casa de sua prima.

Sob os cuidados da soberana britânica, Maria passou seus últimos anos de vida infeliz, pois vivia como uma prisioneira. A vida da jovem piorou quando tropas da rainha descobriram que um grupo de traidores, com a ajuda de tropas espanholas, planejavam derrubar Elizabeth I do trono.

Maria Stuart, a rainha da Escócia / Crédito: Getty Images

Maria da Escócia foi considerada culpada por conspirar contra a prima, sendo presa e enviada ao Palácio de Tixall. Embora a réu tenha negado todas as acusações, as tropas da rainha encontraram documentos que afirmavam que Maria planejava a morte de Elizabeth I. 

Acredita-se que Elizabeth I tenha tentado intervir contra a execução de sua prima, uma vez que temia uma união entre a Escócia e potências católicas. No entanto, de nada adiantou, pois no dia 8 de fevereiro de 1587 Maria da Escócia foi morta, logo após a soberana assinar documentos aprovando sua execução. 

A Rainha Virgem 

Elizabeth I ficou conhecida como a Rainha Virgem, fama que lhe proporcionou grande poder nos últimos anos de seu reinado. Assim, o Culto à Virgindade foi de extrema importância para a manutenção de seu poderio.

Elizabeth I, a Rainha Virgem / Crédito: Getty Images

Não se sabe ao certo se a soberana era realmente virgem, mas como nunca se casou e nem teve filhos, automaticamente o povo acreditava que ela nunca havia tido relações sexuais. Tal fato contribuiu para que boa parte de seus súditos acreditassem que ela não era uma mulher comum, e que na verdade seria uma figura sagrada. Além disso, sua imagem como Rainha Virgem foi perpetuada em diversas produções literárias e artísticas no decorrer dos anos.  

A misteriosa morte de Amy Robsart

Durante o mandato de Elizabeth I, a corte foi abalada pela morte de Amy Robsart, uma jovem que foi casada com Robert Dudley, filho mais novo de John Dudley — conde próximo a rainha Elizabeth I. Após o matrimônio, Amy e Robert mudaram-se para uma bela mansão, onde a jovem foi encontrada morta aos 28 anos de idade. 

Na ocasião, Robert estava em Winsdor com Elizabeth I. Na época, alguns funcionários relataram que nas semanas anteriores, Amy havia reclamado de dores em um de seus seios, mas tal fato não condizia com a causa da morte. Após os médicos legistas examinarem o corpo, hipóteses de assassinato surgiram, e a rainha chegou a ser considerada suspeita como autora do crime. 

Retrato de Amy Robsart e simulação de sua morte / Crédito: Wikimedia Commons

Embora Elizabeth I fosse a principal suspeita, outros nomes surgiram na lista como John Appleyard, que havia brigado com Robert pouco tempo antes. O suspeito chegou a ficar um mês preso, mas logo foi liberado por falta de provas. Outras pessoas foram mencionadas no inquérito, mas ninguém foi acusado formalmente de assassinato. 

Em 2008, o relatório médico de Amy se tornou um documento público e levantou uma nova hipótese: um possível suicídio. Além disso, acredita-se que a dor nos seios da jovem poderia ser, na verdade, um câncer de mama que teria afetado sua coluna vertebral, ocasionando a queda e a sua morte repentina.


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