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Vitrine / Personagem

Artistas forenses reconstroem rosto de menina morta há 500 anos

O crânio da jovem de 15 anos foi encontrado na Igreja de St. Lawrence, em Jersey e especialistas afirmam que a descoberta é rara

Victória Gearini Publicado em 30/09/2019, às 14h51

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Reconstituição facial de jovem morta há 500 anos - ITV
Reconstituição facial de jovem morta há 500 anos - ITV

Arqueólogos descobriram na Igreja de St. Lawrence, em Jersey o crânio de uma jovem de 15 anos que morreu há cerca de 500 anos. Ao todo, os pesquisadores encontraram 50 corpos, mas esse foi o único que estava completamente intacto e graças a isso foi possível fazer uma reconstituição da face.

Os especialistas encontraram o crânio em um dos banheiros da igreja e foi chamado de SK43, pois foi o 43º esqueleto desenterrado no local. Eles disseram que se trata de uma descoberta rara.

Segundo o arqueólogo Rosalind Le Quesne, geralmente quando se desenterra um crânio, ele entra em colapso por conta do vazio dentro da pressão do solo.

Crânio de jovem encontratado em um banheiro da Igreja de St. Lawrence, em Jersey / Crédito: ITV

"Quando começamos a escavá-la, quanto mais desci, percebi que ela estava intacta. Os dentes dela tinham saído, mas eu consegui encontrá-los peneirando o solo ao seu redor. Então, conseguimos obter todos os dentes também", disse o especialista.

Após encontrarem o crânio da jovem, desenterraram a sua cabeça e os seus ombros, que já foram enviados para análise. Eles examinaram de forma precisa sua dieta para produzir um modelo visual de como poderia ser a sua aparência. O artista forense Tim Widden, de Londres, foi o responsável pela reconstrução final.

Normalmente, os especialistas usam esse mesmo tipo de programa para envelhecer pessoas desaparecidas e que atualmente é cada vez mais comum para revelar traços de antepassados.

Reconstituição facial por meio de software especializado / Crédito: ITV

"É incrível que alguém que morreu há tanto tempo tenha sido realmente trazido de volta à vida e a tenhamos visto. Também fico triste por ela ter morrido tão jovem", disse Rosalind.

Os arqueólogos do projeto já informaram à população que irão reenterrar todos os ossos retirados e que irão fazer isso seguindo as tradições locais, originadas por volta do ano 1500.