Uma jovem criativa, boa filha e boa amiga. Anne poderia ter um futuro brilhante
Paulo Marinho Publicado em 28/01/2022, às 14h00
Produzido na Itália e lançado em 2009, o filme conta detalhes da famosa história de Anne Frank, a jovem de 14 anos que foi vítima do Holocausto. O longa mostra como foram os demorados e agonizantes dias em que a jovem e sua família enfrentaram a brutal perseguição contra os judeus, imposta pelo regime nazista de Adolf Hitler.
Com a ajuda de Miep Gies (1909-2010), Anne e sua família conseguem se esconder por mais de um ano dentro de um anexo secreto. Logo após esse período, situações marcantes começam a acontecer desenfreadamente. Durante todo este tempo, a jovem Anne registrou todos os seus pensamentos, sentimentos e dia a dia no anexo secreto em um diário, que mais tarde foi publicado em sua memória.
Com classificação indicativa de 14 anos, o filme transmite a sensação de impotência vivenciada pelas vítimas. A cada cena, é possível sentir e imaginar as reações e pensamentos das pessoas inocentes que foram levadas aos campos de concentração. Ainda que as atrocidades da vida real sejam retratadas, durante a trama, de maneira mais sutil, a produção cumpre o seu papel didático de nos mostrar que esse passado jamais deve se repetir.
A direção de Alberto Negrin somada à atuação de Rosabell Laurenti Sellers, como Anne Frank, eterniza ainda mais a jovem sonhadora, criativa e apaixonada pela escrita. Uma boa filha e uma boa amiga, Anne poderia ter tido um futuro incrível. Seu pai, Otto Frank, foi o único sobrevivente dentre os que estavam escondidos no esconderijo, e decidiu publicar o diário da jovem em 1947, deixando a marca de Anne registrada na história da humanidade para todo o sempre.
