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Vitrine / Maníaco do Parque

Maníaco do Parque: Assassino em série terá história contada em filme e série

Saiba mais sobre as produções que recordarão os crimes de Francisco de Assis Pereira, que aterrorizou mulheres no estado de São Paulo em 1998

Victória Gearini/ Atualizado por Fabio Previdelli Publicado em 03/10/2020, às 09h00 - Atualizado em 10/08/2023, às 11h46

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Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como Maníaco do Parque - Reprodução/Video/YouTube
Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como Maníaco do Parque - Reprodução/Video/YouTube

Em 2024, um dos assassinos em série mais conhecidos do país, Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, terá sua história contada em um filme e uma série documental que serão distribuídas pela Prime Video.

O longa, ainda sem título definido, será dirigido por Maurício Eça ("A Menina que Matou os Pais" e "O Menino que Matou Meus Pais"), com roteiro de L.G. Bayão e Thaís Nunes. A produção detalhará a história do motoboy que atacou mulheres na capital paulista, passando por momentos de seu passado e esclarecendo detalhes de sua psicopatia.

Já a série "Maníaco do Parque: A História Não Contada", com direção de Eça e Thais — que também será roteirista, agora ao lado de Guilherme César —, parte da perspectiva das vítimas e sobreviventes. Para isso, utiliza-se e entrevistas inéditas, além de analisar os equívocos na apuração dos fatos, e do papel da mídia no desenvolvimento da investigação.

Mas quem foi Francisco de Assis Pereira? Quais crimes o Maníaco do Parque cometeu? O que aconteceu com um dos assassinos em série mais conhecidos do Brasil?

O Maníaco do Parque

Em 1998, uma onda de crimes assolou o Parque do Estado, situado na região sul da capital de São Paulo. No local, ao menos seis mulheres foram encontradas sem vida, apresentando marcas de abuso sexual.

O autor dos assassinatos era Francisco de Assis Pereira, que ficou conhecido como o Maníaco do Parque, tornando-se um dos serial killers mais brutais do país. O criminoso, atualmente com 55 anos, foi preso por assassinar 11 mulheres, além de tentar estuprar e matar outras nove. Sua ficha criminal ainda consta casos de estelionato, atentado ao pudor e homicídio.

Francisco de Assis Pereira foi condenado a 268 anos de prisão e, em 2036, poderá ganhar o benefício do regime semiaberto. Pouco mais de duas décadas, a história do Maníaco do Parque continua despertando curiosidade no imaginário brasileiro. 

Rebelião e falsa morte

Em dezembro de 2000, a Casa de Custódia enfrentou uma sangrenta rebelião. Na época, a mídia chegou a noticiar que o Maníaco do Parque teria sido morto durante o ataque, no entanto, sua vida foi poupada por Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola — considerado o líder do PCC — e Idemir Carlos Ambrósio, o Sombra

Imagem do Maníaco do Parque / Crédito: Reprodução/Video/Youtube

Marcola e Sombra acreditavam que se o Maníaco do Parque fosse morto, a imprensa voltaria sua atenção para este acontecimento, ignorando o verdadeiro propósito da rebelião. 

Após o ocorrido, Pereira foi transferido para outra unidade, passando por diversas prisões, até ser alocado na Penitenciária de Itaí. Nos primeiros anos, o local recebia inúmeras cartas de mulheres destinadas ao Maníaco do Parque

Penitenciária de Iaras

Atualmente, Pereira encontra-se detido na Penitenciária de Iaras, no interior de São Paulo. O local é conhecido por abrigar presos condenados por estupro ou ameaçados de morte.

Segundo a coluna de Josmar Jozino, no UOL, em texto de 2020, o maníaco chegou a passar seus longos dias dedicando-se ao artesanato. Antes de as visitas serem suspensas devido à pandemia do novo coronavírus, Pereira vendia bordados de tapetes e toalhas para parentes de colegas do presídio. 

Francisco de Assis Pereira / Crédito: Reprodução/Video/Youtube

O colunista também explicou na época que o criminoso não possui amigos e prefere passar a maior parte do tempo sozinho, lendo a Bíblia Sagrada. Devoto do cristianismo, uma vez por semana, ele possui o hábito de frequentar o culto evangélico, onde faz orações. 

Jozino relata que ele é considerado um preso que apresenta bom comportamento e divide a cela com outras 11 pessoas. No entanto, por ser um dos detentos mais antigos, ele possui o privilégio de dormir num colchonete fornecido pelo Estado.