Napoleão: O homem por trás do mito, de Adam Zamoyski traça perfil inovador do homem que liderou os estágios finais da Revolução Francesa
Victória Gearini Publicado em 06/10/2020, às 15h03
Napoleão Bonaparteé considerado uma das figuras históricas mais emblemáticas e estrategista dos últimos tempos. Inspirador de visões apaixonadas e conflitantes, o líder político e militar ainda hoje desperta curiosidade no imaginário popular, sendo considerado um gênio divino para uns, e um monstro megalomaníaco para outros.
Recém lançada no Brasil pela Editora Crítica, a obra Napoleão: O homem por trás do mito, de Adam Zamoyski, revela a verdadeira face do homem que liderou os estágios finais da Revolução Francesa. De guerreiro compulsivo a ditador desagradável, Adam Zamoyski apresenta a trajetória completa de Napoleão, traçando um perfil inovador com características inéditas deste personagem histórico.
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Nesta biografia, o autor apresenta Napoleão como um homem bastante comum, com erros e acertos, mencionando como ele foi capaz de destruir sozinho o grande império que ele e outras pessoas lutaram para conquistar. A partir desta e outras revelações intrigantes, Zamoyski mostra como ele se tornou uma das figuras mais ambíguas da História.
Disponível em formato Kindle e capa comum na Amazon, a obra Napoleão: O homem por trás do mito, trata-se, em suma, de uma das maiores biografias sobre o líder político e militar que mudou a História. Por meio de uma análise minuciosa, o autor apresenta também o contexto sociopolítico da época e como tais fatores influenciaram diretamente na vida de Napoleão Bonaparte.
Confira abaixo um trecho da obra Napoleão: O homem por trás do mito, de Adam Zamoyski (2020):
“Ao meio dia de 10 de dezembro de 1797, uma salva estrondosa de tiros ecoou por Paris, abrindo mais um dos muitos famosos festivais da Revolução Francesa.
Apesar do dia frio e cinzento, multidões haviam se reunido ao redor do Palácio de Luxemburgo, sede do Diretório que governava a França, e de acordo com o diplomata prussiano Daniel von Sandoz-Rollin: ‘Nunca uma multidão gritou e aplaudiu com tanto entusiasmo’. As pessoas se juntaram nas ruas que levaram ao palácio na esperança de conseguir um relance de do herói do dia. Mas os modos reservados dele os derrotaram. Por volta das dez da manhã, ele havia deixado sua modesta casa na rue Chantereine com um dos diretores que fora buscá-lo num coche de aluguel. Enquanto circulava pelas ruas, seguido por vários oficiais montados, ele se afundou no assento, parecendo, nas palavras de uma testemunha inglesa, ‘evitar a aclamação que era oferecida voluntariamente e de coração.’”
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Napoleão Bonaparte 
