Conheça mais sobre o acordo que protege e favorece as pesquisas científicas pacíficas por todo o espaço
Paulo Marinho Publicado em 13/03/2024, às 15h00
Foi em 27 de janeiro de 1967 que 110 países decidiram entrar em comum acordo sobre o uso de territórios e partes do espaço, afinal, se na Terra perigosas disputas entre nações poderosas podem exterminar vidas, imagine o que aconteceria se astros pudessem ser usados para testes nucleares ou militares.
Com o desenvolvimento de mísseis balísticos intercontinentais em crescimento na década de 1950, nações do mundo inteiro demonstraram sua preocupação com os objetos que poderiam atingir seus alvos através do espaço sideral. O lançamento do primeiro satélite artificial soviético, o Sputnik, e os primeiros passos da Guerra Fria foram também os motivos que fizeram com que o Tratado fosse desenvolvido com o decorrer dos anos.
Um dos principais objetivos do acordo era amenizar os horrores que as ameaças e conflitos militares causavam para a população em todo o planeta. Dessa forma, qualquer exploração pacífica, científica e igualitária estava amplamente autorizada para todas as nações que viessem a desenvolver atividades nessas condições.
O termo ainda reforça que a exploração espacial deve obedecer a cooperação e assistência mútua, isso significa que todos os astronautas devem, por obrigação, ajudar e auxiliar seus pares de outros países, sejam eles de nações inimigas ou não. Essa diretriz possibilita, hoje, agências de diferentes locais trabalharem em conjunto na Estação Espacial Internacional.
Benéfico para o mundo, este acordo foi e continua sendo extremamente importante para toda a população mundial, que apesar de vivenciar conflitos no planeta, não precisa, há décadas, sentir os mesmos pavores de anos atrás.
