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Steve Kissing: o jornalista que confundiu doença neurológica com possessão demoníaca

Por anos o colunista do portal HuffPost acreditava estar sob efeito de forças malignas

Victória Gearini Publicado em 09/05/2020, às 18h56

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Steve Kissing na infância - Divulgação
Steve Kissing na infância - Divulgação

Em 1975, a saga mirabolante do jornalista Steve Kissing tinha início. Colunista do portal HuffPost, em um de seus textos publicados em agosto de 2018, o norte-americano afirma que por anos acreditou estar possuído por uma força demoníaca. 

Durante anos, Steve Kissing se sentiu angustiado por não saber o que estava acontecendo com ele. Os episódio sinistros tiveram início na quinta série, quando estudava na escola católica de St. William Elementary, em Cincinnati, nos Estados Unidos.

“Quando esses episódios aconteceram comigo, parecia que meu cérebro vibrou e virou concreto de dentro para fora. Não perdi a consciência, mas me fechei e me senti incapaz de falar. Minha realidade estava se contorcendo de uma maneira absurda e aterrorizante”, escreveu Kissing no HuffPost.

Sintomas e a possessão demoníaca

Segundo o jornalista, ele não entendia o porquê de algumas coisas acontecerem com ele, como por exemplo, seu corpo se tremer de forma repentina e perder a consciência. Após os episódios, ele lembra-se apenas que sentia muita dor de cabeça, não conseguia prestar atenção nas aulas e se sentia agitado por horas.

Steve Kissing na adolescência / Crédito: Divulgação

“Por mais aterrorizado que estivesse, não contei a ninguém o que estava acontecendo comigo. Nem meus pais, nem meus professores, nem meus irmãos, nem os párocos. Em parte, era porque eu estava tendo problemas para encontrar as palavras certas para descrever o que estava acontecendo comigo. E, a princípio, fiquei pensando se isso realmente estava acontecendo ou se era apenas minha imaginação correndo solta”, declarou Kissing.

Na época com apenas 12 anos, Steve Kissing acreditava que estava sendo atormentado por forças demoníacas, e tinha medo do que iriam pensar dele. Durante uma visita a capela da Igreja de St. William, ele lembra ter sentido medo do diabo estar o fazendo de marionete. Kissing ficou preocupado, pois as alucinações começaram logo após o lançamento do filme O Exorcista nos cinemas.

“Embora eu fosse jovem demais para assistir ao filme, ouvi falar e compreendi por engano que era um documentário muito preciso. Embora minha cabeça não estivesse girando ou vomitando verde, as coisas que eu estava experimentando eram incrivelmente vivas e desafiavam toda a lógica”, disse. 

Com medo de ser enviado para um hospital psiquiátrico ou exorcizado, Kissing manteve as alucinações em segredo por muito tempo. Com o objetivo de afastar as forças malignas, passou a se dedicar ainda mais na escola e nas tarefas de casa, pois, para ele, isso o manteria próximo de Deus. “Eu estava desesperado para me libertar do meu problema e levei uma vida dupla na esperança de ser resgatado do diabo”.

A descoberta 

Durante um seminário de liderança em Columbus, Ohio, ele teve uma de suas crises e, quando retomou a consciência, estava dentro de uma ambulância. Assustado, o rapaz começou a chorar, com medo de ser levado para um hospital psiquiátrico. No entanto, o levaram para o pronto socorro, onde Kissing foi diagnosticado com epilepsia.

Steve Kissing atualmente / Crédito: Divulgação

“Fui diagnosticado com epilepsia, que eles disseram ter sido causada por algum dano cerebral durante o parto. Aconteceu que o diabo não estava assumindo o controle da minha mente, mas minha mente estava enlouquecendo sozinha. Não havia nada de espiritual ou metafísico nisso”, disse. 

Embora os médicos tenham, de fato, achado uma explicação científica para a condição de Kissing, ainda hoje ele acredita que de alguma forma naquele período pudesse estar sob efeito de forças malígnas.  

“Minha batalha contra Satanás tinha uma certa lógica, se fosse enquadrada nas grandes histórias da minha fé. No entanto, como eu me aprofundava, basicamente para transformar essas histórias religiosas em mais do que apenas histórias para mim, acabei vazio. Isso não significa que você não respeita mais aqueles que escolhem ser crentes”, concluiu Kissing.


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