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Carne, bandido e cadeia

Carne, bandido e cadeia

Danila Moura Publicado em 01/05/2008, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

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Aventuras na História - Arquivo Aventuras
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CHURRASCO GAÚCHO

Ecologistas teriam um treco ao visitar os pampas gaúchos nos tempos do Brasil colonial. Por volta de 1600, já existiam criações de gado no sul do país. Mas, como as técnicas de conservação do charqueamento não eram conhecidas, era difícil vender a carne e transportá-la para regiões mais distantes. Os estancieiros faturavam mesmo exportando o couro para a Europa. E qual era a maluquice? Milhares de bois eram mortos e toda sua carne era jogada fora – só o couro era aproveitado.

CARA DE BANDIDO

Em Mariana, Minas Gerais, os boletins de ocorrência do século 19 eram um bocado ricos em detalhes. Baseadas em teorias européias de antropologia criminal, todas as características dos presos eram registradas. Quem tivesse as feições mais encontradas nos arquivos (estatura média, olhos pardos e pequenos, cabelos negros e crespos, corpo cheio, rosto comprido, orelhas pequenas, sobrancelhas pretas e abertas, falta de muitos dentes na boca, beiços grossos e mãos cabeludas) estava lascado. A polícia ficava de olho.

BONS TRATOS

Em 1834, a Câmara de São Paulo abrigava administração, açougue e cadeia. Tudo no mesmo prédio, sem muros em volta. A situação dos presos era tão miserável (alguns viviam nus) que uma lei foi aprovada para que eles pudessem sair, devidamente monitorados, para pedir esmolas.