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Rádio no front

Ele já ajudou muitos exércitos a vencer batalhas

Mauro Tacco Publicado em 01/05/2006, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

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Aventuras na História - Arquivo Aventuras
Aventuras na História - Arquivo Aventuras

Em 1901, a marinha americana abandonou os sinais visuais e pombos-correio e se tornou um dos grandes clientes de Guglielmo Marconi, o inventor italiano que provou ao mundo a viabilidade da comunicação por rádio. Desde então, os EUA são líderes no desenvolvimento dessa tecnologia para fins militares.

Primeira Guerra Mundial

Interceptar as conversas do inimigo era vital para se sair bem nas batalhas. No início da Grande Guerra, em agosto de 1914, os alemães venceram os russos na batalha de Tannembeg, graças a sua bem-sucedida espionagem por rádio.

Segunda Guerra Mundial

Surge o walkie-talkie como meio de comunicação portátil entre as tropas de infantaria e seus comandantes ou unidades de apoio. O SCR-536, um transmissor e receptor AM para curtas distâncias, foi o modelo mais usado pelos aliados durante a guerra e destacava-se por ser extremamente compacto. Era à prova d’água e tinha alcance de até 4,8 km.

Guerra do Vietnã

O rádio-mochila PRC-25 foi, de acordo com o General Creighton Abrams, o mais importante item tático da Guerra do Vietnã. Com nove quilos, o rádio FM tinha 920 canais e um alcance de mais de 11 km. Outra vantagem era a redução do número de botões de controle, o que facilitava sua operação para um soldado.

Guerras a partir dos anos 80

Os SINCGAR (Single-Channel Ground and Airborne Radio System) passaram a substituir rádio-mochilas, rádios veiculares e aéreos. São rádios leves para uso na infantaria, em veículos táticos terrestres, navais e aéreos. Também estão conectados a Internet.