Após anos preservando e restaurando monumentos da antiga civilização, Peter James acabou elaborando um ponto de vista que contraria a tradicional
Ingredi Brunato Publicado em 03/12/2020, às 15h00
Em entrevista ao Express nessa quinta-feira, 3, o arqueólogo Peter James, que faz parte da equipe responsável pela preservação e restauração dos marcos históricos egípcios há 14 anos, compartilhou uma teoria alternativa para explicar a construção da Grande Pirâmide de Gizé.
O consenso entre os especialistas, até então, é de que os grandes blocos de calcário da pirâmide foram cortados e transportados até ela, onde 20.000 trabalhadores cumpriram a árdua tarefa de montá-los, usando rampas externas.
Todavia, Peter, que explicou melhor seu ponto de vista em seu livro “Salvando as Pirâmides: a Engenharia do Século XXI e os Monumentos Antigos do Egito”, acredita ter encontrado um furo nessa ideia: “As pedras teriam que ser cortadas da face da pedreira, portanto o acesso seria um fator limitante, já que uma das faces dos blocos teria que ser trabalhada e totalmente removida antes que a próxima face fosse exposta”.
Para o arqueólogo, portanto, seria provável que a Grande Pirâmide de Gizé tenha sido construída com pedras muito menores, e depois lentamente preenchida com outros materiais em seu exterior, um processo para o qual as rampas internas seriam mais apropriadas a princípio.
Sobre o Egito Antigo
O Egito Antigo atrai e fascina muita gente no Brasil e no mundo, chamando a atenção não só dos fãs de história, antenados nas últimas descobertas, mas também entre pesquisadores ao redor do globo, que sonham em participar de escavações no país e declarar incríveis descobertas.
Corriqueiramente são encontrados novos objetos ou investigados monumentos já conhecidos, mas nunca antes abertos, o que gera imagens incríveis de olhar, interiores de túmulos, grandes painéis, pinturas épicas e uma interessante gama de objetos com mais de 3.000 anos.
Apesar de todo o mistério que cerca grande parte dos feitos dos antigos egípcios, algumas realizações, descobertas e hábitos daquele povo estão hoje entre nós.
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