Escavações na Turquia revelaram uma nova camada debaixo da terra que comprova existência da cidade desde 3.500 a.C.
André Nogueira Publicado em 26/08/2019, às 10h00
Troia é uma das cidades mais famosas da Antiguidade, sendo conhecida arqueologicamente desde 1870. Entretanto, arqueólogos na Turquia descobriram camadas estratigráficas que provam que o local pode ser 600 anos mais antigo do que se conhecia.
O sítio é considerado patrimônio mundial pela UNESCO desde 1988 e serve de espaço para diversas pesquisas sobre o desenvolvimento civilizatório na orla oriental do Mediterrâneo.
Especialistas do Departamento de Arqueologia da Universidade Canakkale Onsekiz Mart (COMU) têm trabalhado no sítio arqueológico de Troia nos últimos anos. A nova camada encontrada indica que houve uma destruição massiva da cidade em sua primeira fase, cujo estrato está sendo referenciado como Troia-0.
"Encontramos vestígios de queimaduras, cerâmica e vigas de madeira na camada Troy 0 [Troia-0]", relata Rüstem Aslan, da COMU.
Originalmente, achava-se que Troia era uma cidade mitológica, mas depois de encontrada, estipulou-se que teria sido fundada há 4.900 anos, na Idade do Bronze. Porém, a nova descoberta indica que o complexo urbano foi inaugurado em 3.500 a.C. somando mais de 5.500 anos de História de ocupação do sul de Dardanelos.
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