Entre os achados, há um pingente quase idêntico ao de Anne Frank
Redação AH Publicado em 18/01/2017, às 16h51 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h35
Mazel Tov - "boa sorte". Isso dizia o pingente que Karoline Cohn deixou cair por entre as tábuas do assoalho do campo de extermínio de Sobibor. Era setembro de 1943 e ela havia tido a cabeça raspada e sido forçada a se despir. Então foi posta no "caminho do Céu": uma fila que, disseram, era para um banho anti-piolhos. Terminava numa câmara de gás Zyklon B - que, ironicamente, havia sido de fato criado para matar piolhos. Pela data da inscrição, 3 de julho de 1929, sabe-se sua idade: 14 anos. Do "banho", ela iria ao crematório.
Essa é, ao menos, a teoria mais plausível sobre como a peça foi parar lá. Outra possibilidade é que sua mãe tenha carregado o pingente consigo após sua morte no gueto de Minsk, sua última parada antes de Sobibor, onde teve o destino acima descrito.
O pingente é idêntico ao que era usado por uma vítima bem mais célebre das atrocidades nazistas: Anne Frank. É uma parte particularmente intrigante entre os milhares de objetos que um time de arqueólogos liderados pelo israelense Yoram Haimi,retirou do campo de extermínio nazista. A escavação acontece desde 2007. Sua razão de ser é a tentativa dos nazistas de acobertar seus crimes: o campo de Sobibor foi fechado em outubro de 1943, após uma revolta. A SS queimou os documentos, derrubou tudo com buldôzeres e plantou pinheiros por cima.
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