Enquanto os Neandertais representam uma forma derivada da morfologia craniana, os Hominídeos pertencem a uma linhagem próxima ao gênero Homo
Nicoli Raveli Publicado em 01/04/2020, às 15h00 - Atualizado às 15h30
Recentemente, uma pesquisa sobre as características dos Hominídeos do Pleistoceno Precoce propôs que o grupo foi o último ancestral comum dos humanos modernos, Denisovanos e Neandertais.
Entretanto, alguns especialistas questionam essa suposição. A fim de chegar a uma conclusão, o pesquisador Frido Welker realizou um estudo por meio da análise do esmalte dentário desses ancestrais.
“O esmalte dental é o tecido mais denso do esqueleto humano. Observamos que, quando comparamos a preservação de proteínas no esmalte dentário com a preservação de proteínas na dentina ou no osso, que são tecidos esqueléticos menos densos, as proteínas no esmalte dentário são sempre melhores e mais preservadas. Como resultado, o esmalte dental é o tecido mais ideal ao procurar informações genéticas antigas sobre os Hominídeos”.
Dessa maneira, a partir desse estudo, os profissionais trabalharam em uma análise filogenética, na qual ocorre o estudo das sequências de proteínas a fim de entender a evolução das espécies.
Todavia, o local corretos desses ancestrais na árvore evolutiva ainda está em questionamento. Para os pesquisadores Frido Welker, Enrico Cappelini e sua equipe, os Homos Antecessores pertencem a uma linhagem próxima ao gênero Homo, e que a morfologia dos crânios dos neandertais representa uma forma derivada.
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