Fotografia de Jairinho e Monique - Divulgação/Polícia do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro

Após denúncias de Monique, Jairinho será ouvido novamente

Depois da apresentação das alegações finais, o caso da morte do menino Henry Borel deve ir a julgamento

Redação Publicado em 11/02/2022, às 10h32 - Atualizado às 10h36

Após os interrogatórios dos réus Monique Medeiros e Jairo de Souza — no processo que investiga a morte do menino Henry Borel, de 4 anos, em março de 2021 — a Justiça determinou que Jairinho seja ouvido novamente.

A decisão da juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal da Capital do Rio de Janeiro, acatou um pedido da defesa do ex-vereador. A justificativa foi uma série de denúncias realizadas por Monique e seus advogados na ocasião.

De acordo com informações publicadas na última quinta-feira, 10, pelo portal de notícias g1, Medeiros teria se recusado a responder perguntas feitas pela defesa de Jairinho.

Na ocasião, a mãe de Henry disse ter sido agredida pelo ex-parlamentar e ainda afirmou que foi vítima de ameaças por uma advogada de Jairo, quando já estava na prisão. Segundo Monique, a advogada de seu ex-namorado teria tentado que ela assinasse um documento que colaboraria para uma tese única de defesa.

Como revelado na reportagem, após o novo interrogatório marcado para 16 de março, as partes terão entre 10 e 15 dias para entregarem as últimas alegações. Após esse procedimento, o caso deve ir a julgamento.


Relembre o caso Henry Borel

No domingo de 7 de março de 2021, o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.

Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.

O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.

Dr. Jairinho e Monique Medeiros foram indiciados por homicídio duplamente qualificado, como agravamento de tortura e recursos que dificultaram que o garoto se defendesse. 

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