Eder Jofre, pugilista brasileiro - Arquivo Nacional
Eder Jofre

Cérebro de Eder Jofre é doado para a ciência

Eder Jofre faleceu no início do mês e sofria de encefalopatia traumática crônica

Redação Publicado em 20/10/2022, às 19h05

O pugilista brasileiro que morreu no último dia 2, Eder Jofre, optou por doar seu cérebro para estudos sobre a encefalopatia traumática crônica, conhecida antigamente como demência pugilista, doença que o atleta convivia desde meados de 2010.

A família respeitou a decisão dele e anunciou, nesta quinta-feira, 20, a doação do órgão, durante uma entrevista coletiva que aconteceu no consultório de neurologia Renato Anghinah, que acompanhou o tratamento do atleta.

Os estudos irão ser realizados pelo laboratório de medicina da Universidade de São Paulo (USP). O que incentivou a decisão da doação foi o relato do lutador, também de boxe, Mohammed Ali, de não doar o seu, ao morrer.

"O Eder ficou muito chateado com essa decisão do Ali. Foi aí que ele teve certeza de que faria diferente", conta o neurologista Renato Anghinah.

Respeito familiar

Os filhos do pugilista, Eder, Marcel e Andrea Jofre afirmam que ele se considerava doador de órgãos, e dizia que “se fosse para ajudar, poderiam doar todos os dele”, como informado pelo Uol.

Esse é mais um gesto nobre do meu pai, que trouxe tantas alegrias pro povo brasileiro. Eu, como filho, fico muito feliz por saber que ele tomou essa decisão em vida. Se outros pacientes tivessem feito o mesmo, o tratamento do meu pai estaria mais avançado. Poderia ter prolongado a vida dele", diz Marcel.
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