O novo jogo traz um clima agonizante e faz o usuário submergir nas tragédias do século XIII
André Nogueira Publicado em 03/05/2019, às 12h53
Um dos momentos mais notórios da Idade Média foi a Peste Bubônica, ou Peste Negra, durante o século XIII. O episódio se resumiu numa epidemia causada por bactérias carregadas pelas pulgas dos ratos – os animais chegavam através dos navios que trafegavam do Oriente para a Europa.
A epidemia foi absurdamente beneficiada pela forma como os medievais viviam na época. Muitas pessoas migraram naquele momento para os burgos, onde a concentração de pessoas favorecia a disseminação do contágio. A perspectiva religiosa favoreceu o não tratamento da doença e o acumulo de ratos vindos dos barcos fizeram proliferar a grande peste.
Agora, o jogo A Plague Tale: Innocence, lançado pela Asobo Studios, permite entender como se sentiam as pessoas durante o trágico episódio. Por mais que saibamos quão horrível deve ter sido viver numa época em que essa doença espalhava manchas na pele e necroses antes de matar a vítima, a simulação do ambiente permite uma experiência real para o público.
O jogo acompanha dois irmãos, o caçula Hugo e Amicia, que tenta protegê-lo o tempo todo. A dupla passa por maus bocados tentando sobreviver à Guerra dos Cem Anos (1337-1453) e, após, à infestação de peste e à horda de ratos que toma os cenários.
Ambientado na França da Baixa Idade Média, a simulação é composta por uma série de quebra-cabeças e aventuras envolvendo afastar ratos que podem devorar o jogador, por exemplo.
A Plague Tale: Innocence é baseado nas obras do pintor de paisagens Claude Lorrein, do século XIV, muito influenciado pelo classicismo e pela tradição barroca. A estreia está marcada para o dia 14 de maio nas plataformas dos consoles X Box One, PlayStation 3 e PC.
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