Episódio ocorreu após o país solicitar remoção da bandeira dos Jogos Olímpicos 2020 em Tóquio
Redação Publicado em 12/09/2019, às 11h00
O governo sul-coreano solicitou formalmente às autoridades olímpicas que proibissem a entrada da bandeira japonesa do Sol Nascente nos jogos de Tóquio 2020. O símbolo seria um lembrete ofensivo das atrocidades perpetradas pelos japoneses na Coreia do Sul durante a Segunda Guerra Mundial.
A bandeira, que difere do emblema tradicional do país devido aos 16 raios vermelhos que emanam da esfera central, foi utilizada pelas Forças Armadas do Japão de 1889 até 1945, e também pela direita nacionalista do país. Para o Ministério da Cultura, Esportes e Turismo da Coréia do Sul, a bandeira seria comparável à suástica nazista.
Segundo o presidente da comissão parlamentar de esportes, An Min-suk, "Uma bandeira que simboliza a guerra não é adequada para Jogos Olímpicos pacíficos. A bandeira do Sol Nascente é semelhante a um símbolo do diabo para asiáticos e coreanos, assim como a suástica é um símbolo dos nazistas que lembra os europeus de invasão e horror".
Os organizadores de Tóquio 2020 há haviam descartado a proibição, afirmando que a bandeira era amplamente usada no Japão, não sendo vista como um item proibido.
Em carta a Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o Ministério sul-coreano expressou "profunda decepção e preocupação" com a possibilidade de a bandeira ser exibida nos jogos. “(...) enfatizamos que o uso da bandeira do sol nascente durante as Olimpíadas de Tóquio seria uma violação direta do espírito olímpico, que promove a paz mundial e o amor à humanidade. O COI deveria pedir ao comitê organizador de Tóquio que retirasse sua posição sobre o uso da bandeira e preparasse medidas estritas para impedir que ela seja levada aos estádios”, dizia a carta.
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