Las Tejerías, vilarejo no estado de Aragua, na Venezuela, que sofreu com deslizamento de terra. - Reprodução/Vídeo/Youtube: Jornal O Globo
Venezuela

Deslizamento de terra na Venezuela deixa 25 mortos e 52 desaparecidos

Venezuela registra o pior deslizamento do ano devido às fortes chuvas que afetam o país

Redação Publicado em 10/10/2022, às 15h18

Após um terrível deslizamento de terra em Las Tejerías, vilarejo no estado de Aragua, na Venezuela, o governo do país informou que ao menos 25 pessoas morreram e 52 estão desaparecidas.

Conforme publicado no O Globo, moradores locais ajudam as autoridades na procura pelos cidadãos desaparecidos, durante as fortes chuvas que afetam a Venezuela.

Fortes chuvas

Em virtude dos fortes picos de chuva que a Venezuela sofre neste ano, o país acabou registrando um forte deslizamento de terra. Durantes as buscas que continuam no período da noite, os policiais utilizam cães, drones e luzes.

Os familiares das pessoas desparecidas se encontram desesperadas querendo saber sobre o paradeiro dos procurados. "O povo se perdeu, Las Tejerías está perdida", disse Carmen Meléndez, 55, que aguarda por informações de Margot Silva, familiar desaparecida.

A Venezuela vem sofrendo com as tempestades há cerca de dois meses, registrando ao menos outras 13 mortes. Entretanto, o temporal do último sábado, 8, foi o mais forte deste ano. A camada de lama acabou levando lojas e casas do vilarejo no estado de Aragua, local que abrigava 54 mil pessoas.

Remigio Ceballos, ministro do Interior, informou que sua equipe está trabalhando para "encontrar as pessoas que ainda estão desaparecidas, essa é nossa principal tarefa agora e devemos nos concentrar nisso."

Após a tragédia, o local acabou perdendo comunicação e eletricidade, devido às antenas das operadoras telefônicas terem sido levadas.

Como vários moradores acabaram perdendo suas residências, o governo disponibilizou diversos abrigos em Maracay, capital de Aragua.

Além disso, dois estádios de beisebol, os maiores de Maracay e Caracas, vão servir como centro de doações para as vítimas. O metrô de Caracas, capital da Venezuela, informou que também irá servir como um centro de coleta de ajuda.

A vice-presidente, Delcy Rodríguez, comentou que" choveu em oito horas o que chove em um mês". Nicolás Maduro, presidente do país, declarou três dias de luto em virtude das vítimas da tragédia.

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