Página do FBI que constava a morte do líder terrorista - Divulgação / FBI
Al Qaeda

Míssil com lâminas: Como os Estados Unidos mataram o líder da Al Qaeda

Ayman al-Zawahiri era o braço direito de Osama bin Laden e atual líder da Al Qaeda

Redação Publicado em 02/08/2022, às 19h43 - Atualizado em 03/08/2022, às 01h29

Depois de um ano da retirada das tropas americanas do Afeganistão, o Talibã retomou o poder na área. O receio da volta do grupo terrorista sempre foi grande, porém, no último domingo, 31, o líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, foi morto em uma operação dos Estados Unidos.

O homem, que é egípcio, foi um dos responsáveis pelos atentados de 11 de setembro, e era o braço direito de Osama bin Laden. Ele foi o alvo de uma operação que ocorreu às 6h18 (noite de sábado no Brasil), e foi atingido por um ataque de drone enquanto estava no terceiro andar de um prédio, na varanda.

De acordo com uma autoridade experiente da Casa Branca, que pede anonimato, o processo demorou meses. Primeiro, veio a localização, em que a inteligência americana identificou no começo do ano que a mulher, uma filha e os netos de Ayman estariam escondidos em Cabul.

Tempo depois, o próprio al-Zawahiri foi identificado no local, e desde que chegou, ele não foi visto saindo de lá, apenas foi visto diversas vezes na varanda.

Cabeça valiosa

O terrorista possuía a cabeça a prêmio de US$ 25 milhões de dólares e, de dentro do abrigo, ele ainda continuava a gravar vídeos para que apoiadores em que atacava os Estados Unidos. O governo americano disse que alguns deles ainda poderão ser divulgados pela Al Qaeda.

As autoridades do governo ainda acreditam que figuras importantes do Talibã estavam cientes da presença de Ayman a capital afegã.

Dois mísseis R9X, um dos modelos Hellfire, atingiram o prédio e mataram o líder terrorista. Tal míssil foi desenvolvido para atingir alvos específicos, já que não explode. Ele tem 6 lâminas que giram em alta velocidade, que podem dilacerar a pessoa atingida.

Em outros cômodos, a família do líder da Al Qaeda estava presente, mas ninguém foi atingido, já que a intenção do governo americano era atingir somente al-Zawahiri, e não causar danos à mais ninguém, segundo a Folha de S. Paulo.


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