A investigação do livro recebeu uma série de críticas na última semana
Redação Publicado em 01/02/2022, às 14h20
Após a publicação do livro que apontou o homem que teria dedurado Anne Frank e sua família aos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, a editora holandesa Ambo Anthos pediu desculpas em decorrência da série de críticas à investigação.
Segundo o livro ‘The Betrayal of Anne Frank: A Cold Case Investigation’ (‘Quem Traiu Anne Frank?: a Investigação Definitiva sobre a Morte da Autora do Diário Mais Famoso do Mundo’, em português, publicado pela HarperCollins), o responsável pelas detenções teria sido um judeu de nome Arnold van den Bergh.
Com a publicação da obra, uma série de críticas, vindas inclusive de acadêmicos do tema, indicavam que não havia evidências o suficiente para apoiar a identificação do homem como a pessoa que entregou a menina e sua família aos nazistas, tornando as acusações infundadas.
Uma das opiniões críticas veio do chefe do Fundo Anne Frank, — criado pelo pai da menina, Otto Frank — John Goldsmith. Para ele, a investigação é “cheia de erros” e “não contribuiu para descobrir a verdade”.
Depois da polêmica, a editora enviou um e-mail interno à autora do livro, a escritora canadense Rosemary Sullivan. Nele, ressaltava que ela deveria ter exercido uma "posição mais crítica" sobre a publicação, segundo reportou a BBC.
"Aguardamos as respostas dos pesquisadores para as perguntas que surgiram e estamos postergando a decisão de imprimir outra tiragem", afirmou. "Apresentamos nossas sinceras desculpas a qualquer um que possa ter se sentido ofendido pelo livro."
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