Estátuas de bronze antigas foram descobertas em complexo de banhos do século 3 a.C na Itália
Luisa Alves, sob supervisão de Wallacy Ferrari Publicado em 08/11/2022, às 19h30 - Atualizado às 19h31
Em uma fonte termal, em Toscana, na Itália, 24 estátuas de bronze antigas foram desenterradas por arqueólogos. O ministro da cultura da Itália, Gennaro Sangiuliano, descreveu a descoberta como "excepcional".
Na fonte termal, as estátuas foram descobertas ao lado de moedas, oferendas e inscrições em etrusco e latim. Cerca de cinco dessas descobertas têm quase um metro de altura.
O Ministério da Cultura da Itália, as autoridades locais e mais de 60 especialistas de todo o mundo apoiaram as pesquisas. Segundo informações da Agenzia Nazionale Stampa Associata (ANSA), a descoberta foi descrita como "excepcional" pelo ministro da Cultura da Itália, Gennaro Sangiuliano.
Segundo o UOL, ele aplaudiu a descoberta "que confirma mais uma vez que a Itália é um país cheio de tesouros enormes e únicos". Massimo Osanna, diretor-geral dos museus estatais da Itália, declarou que "a descoberta mais importante desde os Bronzes de Riace e certamente uma das descobertas mais significativas de bronzes já feitas na história do antigo Mediterrâneo".
O diretor também aprovou a compra de um edifício para do século 16 para abrigar as estátuas recém-descobertas em San Casciano. Os trabalhos de escavação serão interrompidos no inverno europeu, com retorno para a primavera.
Para o arqueólogo da Universidade para Estrangeiros de Siena, que liderou o projeto nos últimos três anos, Jacopo Tabolli, a descoberta dá novos rumos sobre o fim da civilização etrusca e a expansão do Império Romano.
Enquanto havia guerras sociais e civis sendo travadas, dentro do santuário, as grandes famílias etruscas e romanas da elite rezavam juntas em um contexto de paz cercado por conflitos. Esta possibilidade de reescrever a relação e a dialética entre etruscos e romanos é uma oportunidade excepcional", explicou.
A crença é de que o antigo complexo de banhos tenha existido desde pelo menos o século 3 a.C, tendo permanecido ativo até o século 5 d.C, como informado pelo arqueólogo à ANSA.
O local não chegou a ser destruído, mas foi fechado nos tempos cristãos. Seus tesouros foram imersos nas águas termais quentes das piscinas, que foram seladas com pedra.
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