Criança palestina em residência bombardeada - Getty Images
Gaza

Especialista alerta: crianças em Gaza correm o risco de serem recrutadas por grupos extremistas

Vulneráveis diante de um conflito armado, as crianças são as maiores vítimas das violações de direitos humanos

Giovanna Gomes Publicado em 19/10/2023, às 08h40

As crianças, separadas de suas famílias e sujeitas a bombardeios na Faixa de Gaza, estão entre as principais vítimas das violações dos direitos humanos na guerra entre Israel e o Hamas, que já se encontra em seu 13º dia. Segundo o professor de Direito Internacional Tarciso Dal Maso, elas também enfrentam o risco de serem recrutadas por grupos extremistas — prática infelizmente comum em conflitos armados.

"As crianças são vítimas diante a sua extrema vulnerabilidade diante um conflito armado", disse Dal Maso em entrevista a Natuza Nery. "É possível ainda que elas sejam revitimadas com o eventual recrutamento para participar como 'crianças soldados'. É um outro fenômeno triste que pode ocorrer", destaca.

O impacto, difícil de medir nesse momento, é devastador e igualmente propício para futuros radicalismos. Afinal de contas, são crianças que perderam os pais e viram as atrocidades cometidas."

Vítimas da guerra

De acordo com o portal de notícias G1, a Unicef informou que, até o momento, mais de 700 crianças foram mortas em Gaza, além de que pelo menos 2 mil ficaram feridas. Vale destacar que, após a visita do presidente americano Joe Biden a Tel Aviv, Israel permitiu a entrada de ajuda humanitária a Gaza pelo Egito.

Israel Palestina Crianças notícias Gaza direitos humanos Hamas recrutadas

Leia também

Colônia de Roanoke: Arqueólogos lançam nova luz sobre a misteriosa história


Estudo revela que 'Geleira do Juízo Final’ está derretendo mais rápido do que previsto


Casal é inocentado na Turquia após ser preso por tráfico de drogas em SP


Elvis Presley: Bíblia do astro pode ser vendida por R$1 milhão em leilão


Homem tem solução criativa após ser obrigado a esconder barco na entrada de casa, veja!


Stalker de MG acreditava em relacionamento amoroso e visitava os mesmos locais de médico