O novo estudo coloca em dúvida a certeza dos paleontólogos, que acreditavam que pelo menos seis espécies de hominídeos coexistiram na Terra
Isabela Barreiros Publicado em 04/03/2020, às 13h57
Uma nova pesquisa publicada na revista científica Science revelou a existência de uma espécie de hominídeo arcaico, considerada “fantasma”, presente no DNA de populações africanas da Nigéria, Serra Leoa e Gabão. Não conhecida anteriormente, a descoberta intrigou os cientistas responsáveis.
Segundo estudos anteriores, paleontólogos chegaram à certeza de que existiam seis espécies de hominídeos coexistindo na Terra. No entanto, o recente achado fez com que isso fosse colocado em questionamento. O genoma dessa espécie misteriosa não foi encontrado em outras, como no DNA do Homo sapiens, nem dos Neandertais.
O material genético arcaico foi encontrado em variações genéticas no DNA dos Yorubas e Esans da Nigéria, o Mendé da Serra Leoa e povos no Gabão. Os professores da Universidade da Califórnia em Los Angeles, Arun Durvasula e Sriram Sankararaman, afirmaram que isso só pode ter acontecido devido à herança desses genes “fantasmas”.
O desafio para os cientistas, porém, é que, até onde se sabe, não há registro fóssil dessa linha humana. Por isso, a desconhecida e extinta espécie segue a instigar os responsáveis pela pesquisa.
Maldição por trás da abertura da tumba de Tutancâmon é desvendada
Itália: Após 11 anos, autoridades identificam corpo de vítima de naufrágio
Salvador: Mãe de aluno ataca colégio por uso de livro antirracista
Narrador que presenciou acidente de Senna revela bastidores da tragédia: ‘Clima de morte’
Walter Hertel, soldado da FEB na Segunda Guerra Mundial, morre aos 101 anos
Quem criou o famoso capacete verde e amarelo de Ayrton Senna?