Ex-lutador preso por tráfico sexual teria tentado vitimar filha de deputado

Andrew Tate é um ex-lutador de kickboxing e influenciador digital mais conhecido por ter trocado farpas com Greta Thunberg no Twitter na última semana. Ele marcou a ativista ambiental sueca em uma publicação em que falava sobre seus carros altamente poluentes, ao que a jovem de 20 anos sugeriu que o homem tinha "energia de p** pequeno". 

Após a interação, Tate publicou aos seguidores um vídeo com uma caixa de pizza que afirmava não pretender reciclar. O nome do estabelecimento presente na embalagem pertencia ao território romeno, o que teria supostamente contribuído para ajudar as autoridades da Romênia, que o investigavam há tempos, a prenderem o ex-lutador. 

O influenciador é suspeito de organizar um esquema de tráfico sexual com seu irmão, Tristan, além de manter um possível envolvimento com a máfia do país — os dois foram presos na semana passada.

Já segundo informações recentes do The Sun, Andrew teria tentado vitimar ninguém menos que a filha de um deputado romeno: Daria Gușă, filha de Cozmin Gușă, um político e magnata com um império televisivo na Romênia, veio a público para dizer que o irmão o ex-lutador tentou se aproximar dela no Instagram quando a moça tinha apenas 16 anos. 

Alvo do esquema criminoso

"Pareceu-me suspeito que um homem com vários milhões de seguidores, de quem eu nunca tinha ouvido falar, tivesse me enviado uma mensagem explícita, com o objetivo óbvio de me 'fisgar'", relatou Gușă, que hoje tem 19 anos, em suas redes sociais. 

Conversando com amigas, ela descobriu que três outras haviam recebido mensagens semelhantes. Uma continuou a conversa, mas felizmente decidiu cortar o contato com Tristan após ser chamada para sair. 

O indivíduo fazia propostas que ela o conhecesse, gabando-se dos carros de luxo ou dos famosos restaurantes onde poderiam jantar juntos. Felizmente, minha amiga não foi ingênua e recusou", continuou a jovem. 

Atualmente, os dois irmãos Tate são acusados pela justiça da Romênia de atrair mulheres para sua residência, onde as mantinham em cárcere privado e as forçavam a gravar vídeos pornográficos que eram então vendidos na internet.