Quatro membros de uma família morreram após pular do sétimo andar de um prédio em Montreux na última semana
Redação Publicado em 30/03/2022, às 09h56
Quatro pessoas de nacionalidade francesa que faziam parte da mesma família morreram após pularem do sétimo andar de um prédio na cidade de Montreux, na Suíça, na última quinta-feira, 24.
Segundo a polícia regional de Vaud, que investiga o caso, um adolescente de 15 anos, membro da mesma família francesa, sobreviveu à tragédia e se encontra em coma, porém em estado estável em um hospital local.
Ainda de acordo com as autoridades, as investigações “permitem descartar a intervenção de um terceiro” principalmente pela ausência de sinais de luta no local de nos corpos. A principal teoria sugerida é a de “suicídio coletivo”, avaliada por policiais e promotores.
A polícia afirma que a família, composta por um homem de 40 anos, sua esposa de 41, sua irmã gêmea, a filha de oito anos do casal e seu filho de 15 viviam “retirados da sociedade” e “desde o início da pandemia, a família estava muito interessada em teorias conspiratórias e de sobrevivência”.
Eles acumulavam estoque de alimentos e viviam em autossuficiência virtual, enquanto apenas a irmã gêmea trabalhava fora de casa. Nem a mãe quanto a filha de oito anos — que não ia à escola — estavam registradas pelas autoridades locais.
“Todos esses elementos sugerem medo de que as autoridades interfiram em suas vidas”, explicou a polícia em declaração.
De acordo com o jornal francês Journal du Dimanche, o homem, Eric David, viveu em uma área rica de Marselha e frequentou um dos colégios mais prestigiados do país, a Ecole Polytechnique.
As irmãs gêmeas, Nasrine e Narjisse Feraoun, também cresceram em uma família rica e foram educadas na escola de elite Lycée Henri-IV de elite em Paris.
Como repercutiu o jornal britânico The Guardian, elas eram netas do romancista argelino Mouloud Feraoun, assassinado em 1962 por um grupo pró-colonial francês de extrema direita.
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