A peça, já deteriorada pela oxidação da água, mas mantendo sua forma original - Divulgação/Twitter
Europa

Flecha viking de 1.500 anos é descoberta após derretimento de geleira na Noruega

Acredita-se que o artefato tenha sido confeccionado na Idade do Ferro, sendo revelada com o desgelo com diversos outros materiais

Wallacy Ferrari Publicado em 09/03/2020, às 07h00 - Atualizado às 07h29

As mudanças climáticas na região de Jotunheimen, na Noruega, revelaram um passado oculto na história viking; uma ponta de flecha com características da Idade do Ferro foi descoberto em uma geleira derretida. De acordo com a equipe arqueológica, a flecha de 17 cm tem cerca de 1.500 anos.

Além da lança na ponta, a flecha tinha uma pena em sua traseira. O artefato pesa cerca de 400 gramas e foi encontrado em uma região com onde as buscas eram feitas há 1.900 metros de altura. A escavação é realizada periodicamente há alguns anos e, em 2019, conseguiu encontrar outros itens vikings, como um calçado de neve para cavalos de batalha.

Em entrevista à CNN, Lars Pilo, membro do Programa de Arqueologia Glacial, explicou como o aquecimento global interfere na arqueologia: “Em nossos locais [de pesquisa], estamos presenciando um derretimento rápido, e pedaços da história humana se derretem na ordem inversa do tempo”.

Itens de outras épocas também foram encontrados no local graças ao derretimento glacial, como ferramentas de caça, vestimentas e armaduras, além de itens de origem natural, como chifres, ossos e esterco. O item mais antigo encontrado é um artefato de 6.000 anos, que acreditam ter sido confeccionado na Idade da Pedra.

Europa Vikings arqueologia escavação Noruega gelo flecha frio geleira Glacial

Leia também

Pesquisadores relacionam descobertas na Cidade de Davi a evento bíblico


Pesquisadores recriam em 3D rosto de mulher neandertal de 75 mil anos atrás


Após 115 anos, navio que desapareceu com 14 tripulantes é identificado nos EUA


Zoológico da China pinta cães para simular pandas e revolta visitantes


Cresce a cada ano a "porta de entrada para o submundo" na Sibéria


Alexandre Nardoni consegue progressão para o regime aberto e será solto