Pesquisador no local em que supostamente o Juncal afundou - Divulgação/Instituto Nacional de Antropologia e História do México
México

Arqueólogos se preparam para encontrar o maior tesouro em naufrágio espanhol da História

O navio Nuestra Señora del Juncal afundou há quase 400 anos e possui uma carga estimada em 1 bilhão de dólares

Alana Sousa Publicado em 17/02/2020, às 13h30

Pesquisadores e arqueólogos marinhos estão preparando uma expedição para encontrar o navio espanhol Nuestra Señora del Juncal, que naufragou há quase 400 anos. Acredita-se que a embarcação guarde uma tesouro estimado em 1 bilhão de dólares (pouco mais de 4 bilhões de reais) — considerado o maior naufrágio espanhol que se tem conhecimento.

A equipe formada por estudiosos mexicanos e espanhóis, liderada por Iván Negueruela, do Museu Nacional de Arqueologia Subaquática da Espanha, pretende mergulhar na costa do México em maio de 2020. “Estou realmente interessado em descobrir exatamente como o navio foi construído e em ver como as anteparas e os conveses foram montados”, afirmou Negueruela sobre suas expectativas com a possível descoberta.

Ilustração do Nuestra Señora del Juncal / Crédito: Wikimedia Commons

 

Os arqueólogos explicam que não somente o tesouro importa no projeto. Apesar de acreditarem que o Juncal guarde metais preciosos, jóias, além de muitos lingotes de ouro e prata — que seriam destinados à Coroa Espanhola —, o time pretende entender mais sobre como funcionava um navio da época. “Quando você tem uma carga de riquezas extraordinárias, precisa ser totalmente transparente sobre o que está fazendo, quer traga duas toneladas de prata ou uma única colher de prata”, finaliza Iván.

O Juncal estava indo do México para a Espanha, quando foi atingido por uma forte tempestade, em outubro de 1631. De 300 marinheiros, apenas 30 escapou com vida. O relato de um sobrevivente descreveu o momento do naufrágio, afirmando que o navio afundou “no tempo que leva para fazer uma oração”.

O grupo de arqueólogos irá procurar pela embarcação durante dez dias e esperam que documentos daqueles que presenciaram o acidente auxiliem na busca. Negueruela diz que quer “reconstruir o que aconteceu com um alto grau de precisão”. E complementa: “temos uma boa ideia de onde o navio afundou”.


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