Os fragmentos foram recolhidos há meio século por Gene Cernan, o último astronauta a pisar na Lua até agora
Isabela Barreiros Publicado em 21/12/2021, às 11h59
A Nasa dará um presente de Natal bastante especial aos cientistas da agência espacial americana neste ano. Isso porque a expectativa é que eles finalmente abram a amostra de solo lunar coletada durante a missão Apollo 17, há quase 50 anos.
Os fragmentos da Lua foram recolhidos por Gene Cernan, o último astronauta a pisar em nosso satélite natural, em 1972. O detrito permaneceu, até então, em uma cápsula a vácuo. Agora, ele deverá ser submetido a uma ferramenta apelidada de “abridor de latas Apollo”.
O item foi desenvolvido pela Agência Espacial Europeia (ESA) e tem como objetivo penetrar a cápsula sem que o que está armazenado em seu interior escape. Os cientistas acreditam que o recipiente esteja guardando gases nobres como hélio e hidrogênio.
Embora tenha sido encabeçado pela agência europeia, o projeto que arquitetou a ferramenta contou com cientistas ao redor de todo mundo. Os esforços para criar um item adequado para a abertura do cilindro vêm de anos, segundo a revista Galileu.
Para Francesca McDonald, líder do projeto de colaboração da ESA com o programa Apollo Next-Generation Sample Analysis (ANGSA), que irá abrir a cápsula, essa abertura poderá trazer novas informações sobre a Lua.
A abertura e análise dessas amostras agora, com os avanços técnicos conquistados desde a era Apollo, podem possibilitar novas descobertas científicas na Lua. Isso também pode inspirar e informar uma nova geração de exploradores”, afirmou.
Maldição por trás da abertura da tumba de Tutancâmon é desvendada
Itália: Após 11 anos, autoridades identificam corpo de vítima de naufrágio
Salvador: Mãe de aluno ataca colégio por uso de livro antirracista
Narrador que presenciou acidente de Senna revela bastidores da tragédia: ‘Clima de morte’
Walter Hertel, soldado da FEB na Segunda Guerra Mundial, morre aos 101 anos
Quem criou o famoso capacete verde e amarelo de Ayrton Senna?