Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o embaixador norte-americano, Kevin Sullivan, tenta ‘impor sua política’
Penélope Coelho Publicado em 12/10/2021, às 08h48
Na última segunda-feira, 11, o governo da Nicarágua — país localizado na América Central — realizou uma denúncia a respeito de uma suposta "contínua interferência" dos Estados Unidos nos “assuntos internos” da nação, através do embaixador estadunidense na capital.
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Nicarágua pediu ao embaixador Kevin Sullivan que se abstenha “de impor sua política ianque vulgar, abominável, insolente, ignóbil e decadente".
De acordo com informações publicadas nesta terça-feira, 12, pela agência de notícias EFE, as autoridades nicaraguenses informaram que a soberania do país não é “contestada ou entregue aos 'bárbaros ferozes'” e que “não pode continuar a ser violada pelos mesmos invasores".
"O sr. Sullivan se expressa continuamente, direta e indiretamente, em detrimento de nossas decisões institucionais e de nossas políticas nacionais independentes, de um país independente, que não é uma colônia de ninguém", pontuou o Ministério das Relações Exteriores da Nicarágua.
A denúncia acontece em um momento importante da política do país, já que o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, tenta se eleger pela quarta vez nas eleições de 7 de novembro.
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