"Um deus que não passeia sobre as águas" , de Israel Pinheiro mostra os impactos culturais, tecnológicos, políticos e econômicos nos dias atuais
Victória Gearini | @victoriagearini Publicado em 31/03/2021, às 07h45
Publicada em janeiro deste ano pela Autografia Editora, a obra “Um deus que não passeia sobre as águas”, do escritor pernambucano Israel Pinheiro, apresenta a realidade das periferias e faz uma crítica ao sistema político brasileiro.
A partir de seis contos contemporâneos, o autor homenageia os mares do Nordeste, em especial nas regiões pernambucanas, como Recife e Olinda. O autor relata diferentes transformações culturais, tecnológicas, políticas e econômicas da contemporaneidade.
“Como somos filhos da Queda e, como tal, encerramos em nós tantos os afetos elevados quanto os gestos e as ações brutalizantes, talvez nunca tenhamos salvação; sempre seremos a subtração da imagem e semelhança de um Deus que se quer (ou a ele se atribui) a própria encarnação do amor, da tolerância, da paz e da confraternização. Estamos, assim, condenados a sermos um deus que nunca vai poder passear sobre as águas calmas e tranquilas da criação? Desconfio que sim”, trecho retirado do prefácio da obra Um deus que não passeia sobre as águas.
Por meio de uma linguagem emocionante e envolvente, o autor apresenta a realidade das periferias brasileiras e revela os sentimentos dos moradores. De acordo com o escritor, os contos abordam elementos bons e maus, pois ambos sentimentos ocupam o mesmo espaço.
Em todas as histórias é possível se deparar com enredos que envolvem emoções egoístas e imorais. Em contrapartida, Israel Pinheiro mostra um olhar refinado e profundo sobre as sutilezas do ser humano.
Disponível na Amazon em formato Kindle e capa comum, em suma, esta obra trata-se de uma crítica aos antigos e ultrapassados métodos de se pensar sobre a existência humana.
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