25 pessoas foram mortas na última terça-feira, 24
Redação Publicado em 26/05/2022, às 07h20
O procurador da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), Rodrigo Mondego, declarou ontem, 25, que existe suspeita de tortura e execução durante a operação realizada na região da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, Rio de Janeiro.
"Existem indícios de execuções, em algumas regiões. Indícios de que pelo menos uma pessoa foi torturada antes de ser morta, ontem. E existem indícios de mortos a facadas. Então, a gente está aguardando o desenrolar da perícia do IML para ver em que condições essas pessoas foram mortas", disse o procurador.
Segundo o portal de notícias G1, o ouvidor-geral da Defensoria Pública, Guilherme Pimentel, se dirigiu ao local do confronto, onde 25 pessoas morreram, para que pudesse ouvir moradores.
"A gente veio aqui com moradores, lideranças. A gente está escutando o que eles têm a dizer. Eles vieram aqui nos mostrar a área onde tudo aconteceu e isso faz parte da nossa apuração para que a gente consiga prestar o melhor serviço pra população, principalmente para as famílias afetadas", declarou Pimentel.
A operação, deflagrada pela Polícia Militar do Rio de Janeiro em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal, tinha o objetivo de prender integrantes do Comando Vermelho, além de suspeitos oriundos de outros estados que estariam escondidos no complexo.
A ação, de acordo com a PM, vinha sendo planejada há meses, porém acabou sendo realizada de forma emergencial a fim de impedir uma suposta migração do grupo para a Rocinha.
Em leilão, guitarra que pertencia a Prince pode ser arrematada por US$ 600 mil
Pesquisadores relacionam descobertas na Cidade de Davi a evento bíblico
Mulher que vive em McDonald's no Leblon lança campanha de arrecadação online
Tecnologia permite conversar com sobreviventes do Holocausto por chamada de vídeo
Rei Charles teria sido impedido de entregar presente a neto
Cresce a cada ano a "porta de entrada para o submundo" na Sibéria