Autoridades francesas acreditam que o ato de vandalismo no memorial do Holocausto foi orquestrado pelo Kremlin
Maria Paula Azevedo, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 23/05/2024, às 17h52
Uma investigação da polícia francesa examina possíveis conexões entre o ataque com tinta ocorrido na semana passada no memorial do Holocausto em Paris e a Rússia.
Segundo relatos da mídia francesa, fontes policiais sugerem que o incidente tenha sido uma manobra coordenada por Moscou para desestabilização do país.
Aproximadamente 20 mãos vermelhas foram pintadas no monumento Mémorial de la Shoah, em Paris. De acordo com informações da mídia, imagens das câmeras de vigilância do memorial e dados de telefones celulares ajudaram os investigadores a identificar dois indivíduos búlgaros como suspeitos do crime. Eles deixaram a França de ônibus rumo a Bruxelas na manhã seguinte.
Em seu perfil do X, antigo Twitter, o presidente francês, Emmanuel Macron, classificou o ataque ao monumento parisiense como um ato de “antissemitismo odioso”. Ainda na publicação, ele afirmou que o vandalismo “prejudica a memória” tanto daqueles que salvaram os judeus no Holocausto quanto das vítimas.
Ainda segundo as autoridades locais, pichações similares foram descobertas em outros pontos do distrito de Marais, localizado no centro de Paris, historicamente conhecido como um epicentro da vida judaica francesa.
A pintura das mãos se assemelha as imagens usadas no início deste mês por estudantes durante as manifestações a favor de um cessar-fogo na luta de Israel contra o grupo palestino Hamas em Gaza, conforme repercutido pelo jornal O Globo.
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