No cemitério coletivo do povo Odinov, os corpos possuem sinais de queimaduras e foram depositados há cerca de 5 mil anos
Wallacy Ferrari Publicado em 05/10/2020, às 08h11
Uma equipe de pesquisadores do Instituto de Arqueologia e Etnografia de Novossibirsk, da Rússia, localizou impressionantes restos mortais com o crânio desvinculado dos esqueletos, em um enterro coletivo feito pelo antigo povo Odinov na Sibéria Ocidental. A descoberta foi revelada no jornal Siberian Times.
Com duas carcaças humanas envolvidos por uma espécie de casulo de casca de bétula, a pesquisa russa aponta que os corpos têm sinais de carbonização antes de serem enterrados, sendo possivelmente mortos pelo fogo. O esqueleto superior pertencia a uma mulher, estando disposto por cima do esqueleto masculino. Os crânios decapitados originam do culto dos Odinov com as cabeças.
Além dos corpos, uma estatueta confeccionada com barro chamou a atenção dos cientistas; com feições humanas, a figura tinha feições caucasianas — de acordo com a crença Odinov da época. Ao lado, uma máscara feita de vértebra de cavalo completa a peça, colocando um focinho de urso no rosto do boneco.
Vyacheslav Molodin foi diretor da expedição e explicou a importância do artefato: "Esta é, sem dúvida, a descoberta da estação, a descoberta que qualquer museu mundial desde o Hermitage até o museu do Louvre adoraria exibir. A mulher deve ter sido uma pessoa incomum para ter tal estatueta 'a acompanhando' na vida após a morte".
Pesquisadores recriam em 3D rosto de mulher neandertal de 75 mil anos atrás
Maldição por trás da abertura da tumba de Tutancâmon é desvendada
Pesquisadores relacionam descobertas na Cidade de Davi a evento bíblico
Mistério mesopotâmico de 2,7 mil anos pode ter sido desvendado
Arte original de capa do primeiro 'Harry Potter' será leiloada
Javier Milei, presidente da Argentina, clonou seus cachorros? Entenda!