Caso ainda é apurado pela instituição, que determinará se houve crime de nazismo ou não
Redação Publicado em 22/05/2023, às 09h00
Na última sexta-feira, 19, tomou as redes sociais uma fotografia tirada por estudantes da Universidade Federal do Amapá (Unifap), onde é possível observar um professor com uma garrafa d'água contendo uma possível apologia nazista adesivada. Já no último sábado, a instituição de ensino divulgou também uma nota de repúdio onde se pronunciam sobre o caso.
Segundo o comunicado oficial, "Informamos que já estamos adotando as medidas administrativas de competência desta superintendência para garantir apuração rigorosa dos fatos informados publicamente em redes sociais na noite da última sexta-feira". A acusação em questão, por uma vez, foi apontada como partindo de um professor do curso de Enfermagem.
Além da confusão que aconteceu, a Unifap também manifestou em seu site oficial uma nota sobre o caso. "[...] total repúdio a discursos de apologia ao nazismo que, além de crime, configuram um atentado reconhecido contra a dignidade e os direitos da pessoa humana", inicia. "A Universidade, como espaço formativo, tem a responsabilidade de construção de uma formação cidadã baseada na promoção e defesa de direitos."
O objeto em questão que foi a causa para toda a confusão da Universidade Federal do Amapá, foi uma garrafa de água que, segundo as publicações dos alunos que levantaram o caso, continha adesivada em si um símbolo marcante de grupos de supremacia branca — que vêm chamando bastante atenção nos últimos meses.
Em entrevista ao Estadão, conforme repercutido pelo UOL, a atual diretora de Mulheres da UNE, Janaina Corrêa, de 26 anos, contou em entrevista que já foi aluna de um profesor na mesma instituição de ensino, quando cursava Enfermagem, que teria realizado, ao longo do período, alguns discursos "preconceituosos" e com "teor machista e homofóbico".
Ela, então, se deparou com a recente denúncia em um grupo de mensagens. "Fui falar com alguns colegas que estudaram comigo quando fazia Enfermagem e concluíram o curso. Uma das estudantes me relatou que outro caso de apologia ao nazismo da parte dele foi denunciado para a coordenação do curso", afirma.
Por fim, agora o caso segue somente sob análise.
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