A União Europeia decidiu que oligarcas russos não poderiam mais circular em seu espaço aéreo, mas não é isso que teria ocorrido
Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 31/03/2022, às 11h34
Uma investigação conduzida pelo jornal britânico The Guardian, em colaboração com Projeto de Denúncia de Crime Organizado e Corrupção (OCCRP), descobriu que empresários russos teriam burlado as restrições aéreas impostas pela União Europeia e pelo Reino Unido.
Os dados, que foram divulgados nesta quinta-feira, 30, mostram que uma série de oligarcas prosseguiu fazendo voos através da Europa, ainda que as sanções econômicas impedissem o uso do espaço aéreo e dos aeroportos dessas nações.
Por vezes, os empresários sancionados chegaram a ter seus jatinhos apreendidos ao tentarem ignorar as regras, como foi o caso de Eugene Schvidler, bilionário russo do ramo do petróleo que tem atualmente tem dois jatos presos em aeroportos britânicos.
Vale destacar que alguns oligarcas estão contestando as restrições sofridas em reação à invasão do território ucraniano pelas tropas russas. Entre estes está Andrey Melnichenko, que possui empresas metalúrgicas e é a nona pessoa mais rica da Rússia. Um porta-voz seu, ao ser procurado pelo The Guardian, argumentou que ele "não tinha relação com os trágicos eventos na Ucrânia".
Ele não tem filiação política. Não há justificativa alguma para colocá-lo em nenhuma lista de sanções”, afirmou o representante.
Ainda de acordo com a investigação realizada, outros ricaços que continuaram movimentando-se através do espaço aéreo europeu mesmo após serem alvos de sanções foram Igor Shuvalov, Alisher Usmanov e Roman Abramovich, apenas para citar alguns exemplos.
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