O caso aconteceu em Tonga e chama a atenção de especialistas pelo alto número de descargas elétricas
Penélope Coelho Publicado em 17/01/2022, às 11h48
No último final de semana, a erupção do vulcão submarino Hunga-Tonga-Hunga-Ha'apai, em Tonga, no Pacífico Sul, causou consequências.
Além da destruição provocada pelo tsunami, o fenômeno causou cerca de 200 mil descargas elétricas em menos de uma hora.
Segundo os registros de sensores, em 15 minutos, 63 mil raios foram identificados, em decorrência da magnitude da erupção, considerada por especialistas, uma das mais intensas do mundo nos últimos dez anos.
De acordo com informações publicadas no domingo, 16, pelo jornal O Globo, essa é a primeira vez que um número tão alto de descargas elétricas ocorre nesse curto intervalo de tempo.
Segundo especialistas, apesar da grade quantidade de raios, é comum que após erupções causem descargas elétricas:
Tudo o que é preciso é calor, ionização, uma diversidade de moléculas e transporte do material vulcânico, e quando carga suficiente se separa na distância certa, ocorrem descargas elétricas. É assim que se formam relâmpagos vulcânicos. Descargas elétricas frequentemente são observadas em erupções vulcânicas explosivas e são comumente associadas à formação de plumas de cinzas, afirma o serviço geológico dos Estados Unidos".
Em decorrência dos raios, a região de Tonga sofreu blecautes de energia elétrica, com a população ficando sem acesso a linhas telefônicas e internet.
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