Dupla entrevistada de forma anônima revelou suposta preocupação do ex-presidente norte-americano
Redação Publicado em 11/05/2022, às 16h08
Dois ex-funcionários que trabalharam sob o governo do último presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, detalharam uma estranha preocupação que teria ocupado a mente do político durante seu mandato: a possibilidade de que a China tivesse uma "tecnologia de guerra" que lhe permitisse "criar furacões".
Os relatos, feitos em anonimato, foram publicados pela revista Rolling Stone EUA na última terça-feira, 10.
“Eu estava presente [uma vez] quando ele perguntou se a China 'fez' furacões para nos enviar. [Trump] queria saber se a tecnologia existia. Um cara na sala respondeu: 'Não que eu saiba, senhor.’", contou um deles, de acordo com o veículo.
"Eu mantive isso até voltar para o meu escritório… Eu não sei onde o [então] presidente teria ouvido sobre isso… Ele estava perguntando sobre isso na época, talvez um pouco antes, ele perguntou às pessoas sobre furacões nucleares", acrescentou o ex-funcionário.
O outro entrevistado afirmou que o presidente encarava a questão com seriedade: "Não tive a sensação de que ele estava brincando”, afirmou ele.
Os Estados Unidos é um país conhecido por sofrer com temporadas de furacões que fustigam o território todos os anos, provocando destruição e mortes.
Partindo da hipótese da existência desta inusitada arma de guerra de fabricação de tempestades estar sendo usada pelo governo chinês para atacar o território norte-americano, Donald Trump teria ainda considerado possíveis retaliações militares, também conforme a Rolling Stone EUA.
A secretária de imprensa do político republicano, Stephanie Grisham, comentou não se lembrar da possível conversa a respeito de "furacões de guerra", mas não desconsiderou a chance do fato ter ocorrido.
Coisas assim não eram incomuns para ele. Ele soltava coisas malucas o tempo todo e dizia aos assessores para investigar ou fazer algo a respeito. Sua equipe diria que investigaria, sabendo que, na maioria das vezes, ele esqueceria rapidamente – como uma criança”, afirmou ela, segundo repercutido pelo The Guardian.
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