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Últimos missionários feitos de refém no Haiti conseguem fugir

Grupo religioso havia sido sequestrado por membros da gangue ‘400 Mawozo’, que pedia quantia milionária para soltá-los

Fabio Previdelli Publicado em 20/12/2021, às 17h50

Em meados de outubro, uma gangue conhecida como ‘400 Mawozo’ sequestrou 17 missionários norte-americanos e canadenses em Porto Príncipe, capital do Haiti. À época, conforme relatou a AFP, o grupo pedia 1 milhão de dólares para libertar cada refém. 

Os missionários foram capturados enquanto voltavam de uma visita a um orfanato da zona leste de Porto Príncipe — que é comandada pelos ‘400 Mawozo’, uma das maiores gangues do país. 

No final do mês passado, conforme relatou a equipe do site do Aventuras na História, a igreja Ministérios de Ajuda Cristã, à qual os missionários são filiados, anunciou que dois deles foram libertados. Outros três foram soltos dias depois.

Já nesta segunda-feira, 20, a Christian Aid Ministries (CAM) anunciou que os últimos 12 sequestrados conseguiram escapar na semana passada após caminharem por quilômetros na escuridão. Muitos deles, aliás, fugiram levando seus filhos nas costas. Entre os reféns mais novos estavam um bebê de 10 meses, uma criança de três anos e outros dois adolescentes. 

Eles caminharam por, talvez, 10 milhas [16 quilômetros] [...] através de florestas e matagais, em meio a espinhos e urtigas", relatou Weston Showalter, porta-voz do grupo de missionários que tem sede na cidade americana de Ohio. 

Segundo Showalter, o grupo conseguiu fugir no último dia 15 de dezembro, após inúmeras tentativas frustradas de fuga. De acordo com o porta-voz, os missionários esconderam água nas roupas e envolveram seus bebês em cobertores. Além disso, enquanto cruzavam por terrenos difíceis, eles permaneceram em silêncio apesar dos ferimentos provocados por arbustos e espinhos. 

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