Violino pintado por Frida Kahlo para Trótski - Divulgação/ Javier Gallego
Frida Kahlo

Violino pintado por Frida Kahlo de presente para amante é revelado

A artista mexicana teria decorado o instrumento musical antes de dá-lo a Trótski

Redação Publicado em 27/10/2022, às 12h23

Recentemente, o advogado espanhol Javier Gallego veio a público para anunciar que um cliente anônimo possui uma obra inédita de Frida Kahlo: trata-se de um violino pintado por ela e presenteado ao seu amante, Leon Trótski.  

O instrumento musical traz o estilo de pintura típico da famosa artista mexicana, além de uma mensagem dedicada ao pensador marxista ucraniano. 

Entre os desenhos, estão duas borboletas e o símbolo do partido comunista, além de um par de olhos e uma boca na parte frontal do objeto, criando a impressão de um rosto feminino com bigode. 

Piochitas: um homem sem pátria é como um velho violino sem cordas, espero que muito em breve ele recupere seu país e sua casa, seu ideal e sua luta e seja novamente o diretor da história mundial. Atenciosamente, Frida Kahlo”, diz a mensagem transcrita.

"Piochitas", é importante destacar, era o apelido carinhoso usado pela artista para se referir ao amante nas cartas que trocavam. 

Valor cultural 

Vale lembrar que Kahlo deixou para trás pouco mais de uma centena de trabalhos, de forma que a revelação da existência do violino imediatamente chamou a atenção do mundo da arte. 

A última pintura da artista mexicana a ser leiloada, nomeada de "Diogo y yo", foi adquirida por um colecionador argentino em 2021 pela quantia impressionante de US$ 35 milhões, ou mais de R$ 185 milhões, quando convertido para nossa moeda. 

Já conforme informações repercutidas pelo O Globo, as estimativas iniciais é que, caso essa obra vá a leilão, possa ser vendida por US$ 50 milhões, uma fortuna que equivale a mais de R$ 264 milhões na cotação atual. Ainda não existe nenhuma confirmação, todavia, de que o dono do violino irá vendê-lo. 

Legitimidade e mistério 

O proprietário misterioso teria guardado a obra no decorrer dos últimos 40 anos antes de contatar Javier Gallego, um especialista no direito da arte, a fim de constatar a autenticidade do objeto.

Ainda segundo o veículo, foi uma empresa espanhola que confirmou que o violino foi pintado em 1930 através da utilização de pigmentos exclusivos à América Central do período. A caligrafia da dedicatória a Trótski, por sua vez, também foi considerada compatível com a escrita de Frida Kahlo

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